São Paulo 1×1 Arsenal de Sarandí – Tricolor manda no jogo, mas não sai do empate no Pacaembu

O São Paulo encontrou mais dificuldades do que se poderia imaginar ao jogar no Pacaembu contra o Arsenal de Sarandí, nesta quinta-feira (07). Apesar de ter brilhado em campo em vários momentos, sobretudo na prmeira etapa, com belo gol de Jadson, o Tricolor não saiu do empate em 1 a 1. A noite inspirada do […]
por
sambafoot_admin
2013-03-08 00:21:00

O São Paulo encontrou mais dificuldades do que se poderia imaginar ao jogar no Pacaembu contra o Arsenal de Sarandí, nesta quinta-feira (07). Apesar de ter brilhado em campo em vários momentos, sobretudo na prmeira etapa, com belo gol de Jadson, o Tricolor não saiu do empate em 1 a 1. A noite inspirada do goleiro Campestrini, as bolas chutadas na trave e um pênalti não marcado pela arbitragem de Wilmar Roldán atrapalharam a vida do time paulista, que agora soma quatro pontos no grupo 3 da Libertadores. O Arsenal, que balançou as redes com Benedetto, em cobrança de pênalti, somou seu primeiro ponto na tabela, mas segue na lanterna.

As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quinta-feira, na Argentina, no estádio Julio Grondona, às 21h30 (de Brasília). 

Jadson, Aloísio e Osvaldo brilham 

O técnico Ney Franco prometeu uma equipe agressiva, apertando a saída de bola argentina desde o início, para evitar sustos como os que ocorreram contra o The Stongest. Naquela ocasião, o time brasileiro tomou um gol rápido demais e passou sufoco no resto da disputa. Mas o Arsenal, em situação delicada na tabela, não quis saber de respeitar a superioridade dos brasileiros. Com uma formação diferente das partidas anteriores, a equipe assustou logo no primeiro minuto, quando Furch encontrou espaço vazio pelo lado esquerdo e invadiu a área, mas finalizou com um chute cruzado que saiu próximo à trave de Rogério Ceni.

O Tricolor, no entanto, fez valer a proposta inicial de seu treinador e também buscou espaços pelos lados. Aos 12, Cortez tabelou com Jadson, driblou a marcação e chegou à linha de fundo. O goleiro Campestrini saiu bem e defendeu o que poderia ser um cruzamento fatal. Das arquibancadas, era grande a expectativa por um gol de Luis Fabiano, que tinha a possibilidade de se tornar maior artilheiro da equipe em Libertadores, superarando Rogéro Ceni. O capitão até se posicionou para cobrar falta perigosa aos 17, mas deixou a redonda nas mãos do goleiro adversário. 

Apesar da catimba dos comandados de Gustavo Alfari, nada incomodou os donos da casa. Osvaldo cruzou em diagonal para Aloísio matar no peito e carimbar a trave, quase abrindo o placar, aos 24. O Tricolor se aproveitava da liberdade de Jadson pelo meio e do talento de Osvaldo, mas nada disso fazia a redonda entrar. Depois de tabelar com Fabuloso, o primeiro disparou da entrada da área e a bola passou raspando a meta de Campestrini. Já na reta final, o segundo arriscou de fora da área e a trave mais uma vez foi vilã. Mas daria tempo de um golaço, ainda antes do apito, e com participação dos astros da primeira etapa. Aos 48, Aloísio invadiu a área e deu toque de calcanhar para Jadson mandar para as redes e fazer a festa da torcida no Pacaembu. 

Tricolor se complica e perde chances 

No mesmo embalo, o São Paulo começou a segunda etapa marcando presença na área adversária. Aloísio, logo no primeiro minuto, teve ótima chance, ao receber de Jadson na área. Mas o camisa 19 perdeu o ângulo e chutou fraco para defesa tranquila de Campestrini. Segundos depois, a bola estava do outro lado do campo, na área são-paulina, mais especificamente no braço direito de Cortez, que desviou após chute de Carbonero. O árbitro marcou pênalti, e Darío Benedetto, novidade na volta dos vestiários no lugar de Luguercio, bateu rasteiro à direita de Rogério Ceni, deixando tudo igual. Ao tomar o empete, Ney Franco não demorou a trocar o apagado Fabrício por Paulo Henrique Ganso.

O autor do gol argentino começava a causar dor de cabeça para os brasileiros. Ele quase marcou um golaço aos 14, cabeceando por cima da meta e mostrando que as mudanças de Alfaro no intervalo davam resultado. O comandante também trocara Pérez por Ortiz, e o Arsenal neste momento era melhor em campo. Ney Franco percebeu a vulnerabilidade no meio-campo e mandou Maicon para o lugar de Aloísio. O Tricolor se reorganizou, trabalhou com a bola o chão. Prova disso foi a boa tabela de Jadson com Ganso, que quase resultou em gol. Mas, na sequência, quem quase balançou as redes foi o Arsenal, em chute de Ortiz após cruzamento de Furch.

Com boas chances, a disputa ficou acirrada e nervosa, sobretudo do lado são-paulino. Chances não faltaram, mas faltou tranquilidade, precisão nos passes e, principalmente, pontaria. Aos 32, Ganso arriscou de fora da área e obrigou boa defesa de Campestri, que deu rebote. Fabuloso tentou completar, mas mandou a bola para fora, por muito pouco. O time paulista já reclamara de suposto pênalti não marcado no camisa 9 são-paulino, que foi empurrado na área. Antes do apito final, o jogador ainda foi penalizado com o cartão vermelho por reclamação sobre o lance. Com isso, ele fica de fora do confronto da próxima semana, em Sarandí.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 1 X 1 ARSENAL DE SARANDÍ (ARG)

Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)

Data/Hora: 7/3/2013 – 19h15

Árbitro: Wilmar Roldán (COL)

Assistentes: Humberto Clavijo e Eduardo Diaz (COL)

Renda/Público: R$ 1.192.655 / 25.814 pagantes

Cartões Amarelos: Wellington, Rafael Toloi, Osvaldo e Fabrício (SAO); Campestrini, Carbonero Rolle e Benedetto (ARS)

Cartões Vermelhos: Luis Fabiano, aos 47’/2ºT (SAO)

GOLS: Jadson, aos 47’/1ºT (1-0) e Benedetto, 3’/2ºT (1-1)

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Douglas, Lúcio, Rafael Toloi e Cortez; Wellington (Cañete, 37’/2ºT), Fabrício (Ganso, 7’/2ºT) e Jadson; Aloísio (Maicon, 20’/2ºT), Osvaldo e Luís Fabiano. Técnico: Ney Franco.

ARSENAL DE SARANDÍ: Campestrini; Gerlo, Cuesta, Braghieri e Perez (Ortiz, Intervalo); Lopez, Marcone, Luguercio (Benedetto, Intervalo) e Carbonero; Rolle (Torres, 34’/2ºT) e Furch. Técnico: Gustavo Alfaro.