A 3ª rodada da Libertadores, antes mesmo de a bola rolar no estádio Nicolas Leóz, no Paraguai, começou boa para Libertad e Vasco da Gama. A vitória do Alianza Lima, ontem, sobre o Nacional, deixou em boa situação os dois clubes que hoje se enfrentaram às 22h00m. O empate por 1 a 1 manteve ambos nas mesmas posições. Os donos da casa em 1º, os visitantes em 2º.
Na próxima quarta-feira, no mesmo horário, mas em São Januário, brasileiros e paraguaios voltam a se enfrentar. Depois das duas expulsões neste confronto (uma para cada lado) e do tratamento dado aos vascaínos, que só puderam reconhecer o gramado minutos antes de a bola rolar, a partida na semana que vem deverá ser quente.
O jogo:
Domínio vascaíno e vitória parcial
A primeira metade do confronto de hoje pela Libertadores foi, praticamente, toda dominada pelos visitantes. O Vasco botava bem a bola no chão, errava pouquíssimos passes e conseguia chegar com perigo. O gol saiu após levantamento na área de Fagner e cabeçada de Diego Souza. Antes disso, Nilton mandou boa oportunidade por cima e Dedé, fechando na pequena área, quase abriu o placar. Depois, aos 20, o volante acertou o alvo, mas o goleiro espalmou.
Até os 30 minutos o Libertad não tinha sido visto em campo. Foi aí que começaram a marcar mais no ataque, por pressão, equilibraram a posse de bola e passaram a ameaçar. A melhor chance veio dos pés de Gamarra, na entrada da área, que chutou para fora do pequeno estádio.
Lances violentos, arbitragem confusa e empate do Libertad
O segundo tempo foi marcado por lances violentos e muita reclamação em relação à arbitragem. Diego Souza foi logo expulso, após deixar o cotovelo no peito do adversário para revidar uma agressão anterior, na qual Bareiro saiu isento de punição. Na saída, o camisa 10 vascaíno foi acertado por uma garrafa de plástico vinda da arquibancada. Assim como fez com o jogador, fez com o torcedor. Deu o troco e devolveu o objeto que lhe lançaram. A discussão tomou conta do gramado por alguns momentos. Barbio e Sergio Aquino tomaram o amarelo.
Com vantagem numérica, o Libertad começou a ter maior posse da bola e trocar passes com eficiência, cansando o adversário quando não estava o agredindo com faltas duras. O empate veio depois de a defesa vascaína (leia-se: Rodolfo) falhar e dar um rebote. Nuñez aproveitou e mandou no canto direito de Prass.
Os donos da casa exerceram uma pressão em busca da virada, mas tiveram seus planos frustrados quando os mesmos protagonistas do gol de igualdade voltaram a atuar. Porém, em outra cena. Nuñez, que já tinha cartão amarelo, fez falta dura (mais uma) em Rodolfo, recebendo o vermelho.
Totalmente iguais novamente, no placar e número de atletas, o final do jogo foi emocionante. A Vasco teve boa chance aos 45, quando Felipe chutou rente à trave de Muñoz. A resposta veio pouco depois, em forma de pressão. Ayala arriscou de longe e Fernando Prass espalmou. Depois disso, veio uma série de escanteios a favor do Libertad. Todos eles cortados pela zaga cruzmaltina, assegurando o resultado.
