O Botafogo empatou em 0 a 0 com a Portuguesa-RJ na noite desta sábado (18) pelo jogo de ida da semifinal da Taça Rio. O técnico Luís Castro, pressionado no cargo por ter ficado de fora das semifinais do Campeonato Carioca, admitiu em entrevista após a partida que não há unanimidade sobre seu trabalho, mas ignorou o risco de demissão.
“Não há unanimidade no trabalho. Às vezes falam que um saiu com a cara mais fechada, chutou a Copa. O que me interessa é o dia a dia, e não tenho nada a apontar aos jogadores”, disse o treinador. “Todos nós balançamos na vida. Vocês no seu posto, pode sair. Até da própria vida. Isso não me preocupa. A única coisa que me preocupo é a forma séria como me entrego no trabalho”.
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“Faltou eficácia”
Quando questionado sobre o que faltou ao Botafogo para vencer a partida contra a Portuguesa, Luís Castro afirmou que o time foi pouco eficaz nas oportunidades que criou.
“O que acho que falta no Botafogo já tive oportunidade de dizer quando começou esta temporada. Aquilo que nos faltou hoje foi eficácia. O jogo que a Portuguesa fez de quebra de ritmo foi feito na primeira vez que nos encontramos. É uma estratégia que nos têm perturbado, mas não nos tirou a lucidez. Encontramos um equilíbrio maior contra o Brasiliense”, afirmou ele.
O jogo de volta contra a Portuguesa-RJ acontece na próxima segunda-feira (26), às 20h, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Um novo empate é o suficiente para colocar o Botafogo na final da Taça Rio.
