A eliminação do Japão nas oitavas de final da Copa do Mundo no Qatar foi sentida no mesmo momento em que a Croácia converteu a última cobrança de pênaltis e confirmou sua vaga na próxima fase. Os Samurais Azuis não esconderam as lágrimas que caíram no gramado do estádio Al Janoub.
No instante em que os croatas comemoravam sua passagem de fase, foi possível acompanhar a frustração dos japoneses procurando apoio entre seus pares – seja dentro da delegação ou nas arquibancadas com muitos apoiadores dos Samurais Azuis. Um dos mais emocionados foi o goleiro reserva Eiji Kawashima, de 39 anos, que possivelmente não vai mais defender sua seleção.
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Assim como Kawashima, outro jogador experiente não segurou a emoção ao conversar com a imprensa na zona mista. O zagueiro Maya Yoshida – capitão do time e um dos que perdeu um dos pênaltis na decisão – enalteceu seu plantel. – Fizemos tudo que poderíamos fazer. Nós mostramos um grande espírito e performance durante a competição. Vencemos Alemanha, Espanha e perdemos no tempo extra contra o finalista da última Copa. Estou muito orgulhoso do meu time – afirmou o defensor de 34 anos em entrevista ao “Bein Sports”.
Sonho de fazer ainda mais história adiado
O adeus ao Mundial do Qatar impediu a equipe comandada pelo técnico Hajime Moriyasu de fazer ainda mais história. Se conseguisse a vaga nas quartas de final, os Samurais Azuis estariam entre os oito melhores times de uma Copa pela primeira vez na história e poderiam enfrentar o Brasil – assim como no Mundial da Rússia, a equipe da “Terra do Sol Nascente” deixa a competição na primeira fase do mata-mata e adia um possível duelo contra a seleção pentacampeã por uma vaga em fases avançadas.
Créditos: Clive Brunskill/Getty Images
Apesar de o sonho ser adiado por pelo menos mais quatro anos, a seleção japonesa que disputou o torneio em 2022 conseguiu igualar a marca de outras três delegações. As equipes que disputaram os Mundiais em 2002 – ano que foi uma das sedes do torneio -, 2010 e 2018 também passaram da fase de grupos.
