Na noite desta quarta-feira (20), o júri popular condenou Edison Brittes, réu confesso pela morte do ex-jogador Daniel Corrêa, ex-Botafogo, São Paulo e Coritiba, a 42 anos, 5 meses e 25 dias por homicídio triplamente qualificado pelo assassinato.
Ele ainda poderá recorrer, e a sentença foi dada pelo juiz Thiago Flores Carvalho. O julgamento aconteceu no Fórum de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no Paraná.
Relembre o caso:
- Daniel entrou na casa de Allana Brittes depois do aniversário dela, em Curitiba, e gravou áudios com a mãe dela, Cristiana Brittes.
- Edison Brittes alegou que a esposa foi estuprada pelo ex-jogador, hipótese descartada pelas investigações.
- Depois disso, Edison Brittes assassinou Daniel e deixou-o largado em um mato, com a genitália cortada.
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Por quais acusações Edison Brittes foi condenado?
Assassino confesso de Daniel Corrêa, Edison Brittes foi preso preventivamente em novembro de 2018 por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo.
Daniel foi encontrado em 27 de outubro de 2018 parcialmente decapitado e com o pênis decepado perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Tribunal julgou outras pessoas
Além de Edison Brittes, outras pessoas foram condenadas no júri popular que aconteceu no Fórum de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, no estado do Paraná.
Veja quais foram as sentenças:
- Cristiana Rodrigues Brittes, esposa de Edison, pegou 6 meses de detenção e 1 ano de reclusão por homicídio qualificado (motivo torpe), fraude processual, corrupção de menor e coação do curso do processo.
- Allana Emilly Brittes, filha de Edison, foi condenada a 6 anos, 5 meses e 6 dias de reclusão por coação do curso do processo, fraude processual e corrupção de menor.
- David William Vollero Silva, ex-namorado de Allana Brittes, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, primo de Cristiana Brittes, Ygor King, amigo de Allana Brittes, e Evellyn Brisola Perusso, “ficante” de Daniel, não tiveram sentenças atribuídas.
- Evellyn, inclusive, foi absolvida pelo tribunal. Os outros tiveram a existência do fato reconhecida, mas não autoria direta com o crime.
Em quais clubes Daniel atuou ao longo da carreira?
Mineiro de Juiz de Fora, Daniel atuou nas categorias de base do Cruzeiro entre 2009 e 2013 antes de se transferir para o Botafogo, onde se tornou profissional e começou a atuar na equipe principal em 2013.
Depois do rebaixamento do Glorioso à Série B em 2014, Daniel se transferiu ao São Paulo, onde se recuperou de uma lesão grave no joelho. Ele jogou apenas 16 partidas pelo Tricolor e foi emprestado ao Coritiba, em 2017, e à Ponte Preta e ao São Bento, em 2018.
Daniel conheceu Allana Brittes na época em que vestiu a camisa do Coxa, entrando em campo apenas seis vezes. Ele atuava pelo São Bento, de Sorocaba, quando faleceu em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais.
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