O Fluminense informou que pagaria um mês de salários atrasados para funcionários e atletas que recebem mais de R$ 5 mil até a segunda-feira, utilizando um adiantamento das receitas de associados e um empréstimo bancário, impedindo o terceiro mês de atraso, que é passível de processo pelo FGTS. Mas tudo isso não saiu do papel e o clube, por ora, corre risco de aumentar seu saldo devedor trabalhista.
Os dirigentes correm contra o tempo para quitar o débito o mais rapidamente, pois, como previsto por lei, a partir do terceiro mês de atraso salarial, os funcionários podem solicitar rescisão unilateral na Justiça e processor o Fluminense por danos morais.
Mesmo assim, o quadro por enquanto é de calma. Os dirigentes não acreditam que os atletas venham a solicitar dispensa, pois recebem em dia pela parceira, a empresa de planos de saúde, Unimed. No mais, além dos empréstimos bancários, o Fluminense vive a expectativa da presidente Dilma Rousseff sancionar o Refis da Crise, medida que permite o clube voltar a Timemania e dar alívio aos combalidos cofres tricolores, o que possibilitaria ao Tricolor resolver seu problema de asfixia financeira de forma definitiva.
Em contraste, os demais funcionários, que recebem menos de R$ 2 mil reais mensais estão com todos os vencimentos em dia.
