Flamengo 3×0 Lanús – Rubro-Negro faz sua parte, mas gol no Paraguai parte corações no Engenhão

Não se pode dizer que o Flamengo não fez o que dele se esperava. Com uma atuação envolvente e sem muitos sustos, o  Rubro-Negro construiu rapidamente um resultado de 3×0 e garantiu uma boa vitória no Rio de Janeiro. Mas a situação dos cariocas era dificílima. Dependendo de um empate entre Olimpia e Emelec, no […]
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sambafoot_admin
2012-04-13 03:55:00

Não se pode dizer que o Flamengo não fez o que dele se esperava. Com uma atuação envolvente e sem muitos sustos, o  Rubro-Negro construiu rapidamente um resultado de 3×0 e garantiu uma boa vitória no Rio de Janeiro. Mas a situação dos cariocas era dificílima. Dependendo de um empate entre Olimpia e Emelec, no Paraguai, para se classificar às oitavas de final da Copa Libertadores 2012, o Fla acabou sendo eliminado com um gol dos equatorianos aos 47 minutos do segundo tempo.

O jogo: Fla supera nervosismo e constrói boa vantagem

O Flamengo tinha todos os motivos do mundo para estar nervoso. Mas a desorganização natural que acompanhou a equipe nos primeiros minutos de partida não demorou para ser superada. Atuando em um ofensivo 4-3-2-1, o time passou a envolver o Lanús no embalo das boas atuações de Luiz Antônio, na meia direita, e Darío Bottinelli, na meia esquerda.

O ponto fora da curva era o volante Willians, que errava muitos passes e cometia um número elevado de faltas. Mas a sua má atuação não freou o ímpeto rubro-negro. Aos 17, Bottinelli cobrou lindo escanteio pela esquerda e encontrou Welinton no segundo pau. O contestado zagueiro cabeceou com liberdade e abriu o placar no Engenhão.

Aos 41, foi a vez do craque Ronaldinho Gaúcho brilhar. Ele fez bela jogada pela esquerda e rolou para Deivid. O atacante, outrora contestado pela torcida, dominou e finalizou forte para ampliar o marcador. Era a coroação da segunda boa atuação consecutiva do camisa 9, que fora um dos poucos pontos positivos da derrota do Fla por 3×2 para o Emelec, pela 5ª rodada.

Luiz Antônio fecha o caixão argentino, e Fla fica à mercê da loucura no Paraguai

Na volta para o segundo tempo, a facilidade rubro-negra permaneceu a mesma. Ronaldinho Gaúcho, em noite inspirada, driblou dois adversários e deu belo cruzamento. Quem recebeu foi Luiz Antônio, que arrematou de primeira para marcar um belo gol, que praticamente encerrava qualquer possibilidade de reação por parte do Lanús.

Mas o Fla não dependia somente das próprias forças. Em meio à boa atuação no Engenhão, a torcida sofria com o outro jogo do grupo 2, entre Olimpia e Emelec, em Assunção. E, em uma partoda extremamente movimentada, o resultado acabou sendo doloroso para os torcedores cariocas. Após empatar já aos 47 minutos no segundo tempo, o time da casa cedeu o empate apenas 30 segundos depois: 3×2 para o Emelec e classificação dos equatorianos na segunda posição do grupo.

Com o resultado, o Fla está eliminado da Copa Libertadores 2012, e foca todas as suas forças na reta final da Taça Rio. Atualmente na liderança do grupo A da competição, o Rubro-Negro jogará a sua última partida às 16h do próximo domingo, contra o Americano, novamente no Engenhão. O Lanús, apesar da derrota, permaneceu sendo o líder do grupo, com 10 pontos conquistados, e aguarda agora a definição das outras chaves para saber o seu adversário. Com os resultados de momento, os argentinos pegariam os paraguaios do Libertad nas oitavas.

FICHA TÉCNICA

CR FLAMENGO 3 X 0 CA LANÚS

Local: Estádio Olímpico João Havelange, Rio de Janeiro (RJ)

Data/hora: 12/04/2012 – 19h30 (horário de Brasília)

Árbtiro: Wilmar Roldan (Colômbia)

Assistentes: Abraham Gonzalez e Wilson Berrio (Colômbia)

Gols: Welinton, 17’/1°T (1-0); Deivid, 41’/1°T (2-0); Luiz Antônio, 4’/2°T (3-0)

FLAMENGO (4-3-2-1): Felipe; Leonardo Moura, Marcos González, Welinton e Júnior César; Luiz Antônio, Willians (Luiz Philipe Muralha) e Darío Bottinelli (Guilherme Camacho); Deivid (Thomás) e Ronaldinho Gaúcho (capitão); Vagner Love. Técnico: Joel Santana.

LANÚS (4-3-3): Agustín Marchesin; Carlos Araujo, Pablo Goltz, Diego Braghieri e Luciano Balbi; Diego González (Eduardo Ledesma), Matías Fritzler e Guido Pizarro; Diego Valeri (capitão) (Mauricio Pereyra), Mariano Pavone e Mario Regueiro. Técnico: Gabriel Schurrer.