ESPECIAL: E se o Samba de Ouro existisse há 20 anos? (1991-1995) – A era Romário

No próximo dia 31 de Dezembro, conheceremos o vencedor do Troféu Samba de Ouro de 2011, o melhor jogador brasileiro na Europa. Apesar de já tradicional em todo fim de ano, e de mobilizar gente do mundo todo para votar, o “Samba d´or”, nome originar criado na França, só existe há 4 anos. Em 2008, […]
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sambafoot_admin
2011-12-22 00:06:00

No próximo dia 31 de Dezembro, conheceremos o vencedor do Troféu Samba de Ouro de 2011, o melhor jogador brasileiro na Europa. Apesar de já tradicional em todo fim de ano, e de mobilizar gente do mundo todo para votar, o “Samba d´or”, nome originar criado na França, só existe há 4 anos. Em 2008, venceu o meia Kaká, seguido pelo atacante Luís Fabiano, do Sevilla em 2009, e pelo lateral Maicon, último vencedor.

Mas e se o Troféu Samba de Ouro já existisse há 20 anos? Pensando nisso, e nos útlimos dias de votação do Samba de Ouro 2011, o Sambafoot volta no tempo e simula, com pesquisas em jornais, revistas e diversas premiações, quem seria os vencedores do prêmio se ele tivesse começado em 1991. Para começar, os vencedores de 1991 a 1995*:

1991 a 1995, a era do Baixinho no Samba de Ouro que não existiu

Se o Sambafoot tivesse começado em 1991, começaria em um tempo de vacas magras para o futebol brasileiro na Europa. Poucos jogadores brazucas se destacavam por lá. O primeiro prêmio seria disputado por jogadores que chegavam ao continente, mais especificamente no futebol italiano, como Taffarel, no Parma, Mazinho, no Lecce e Branco no Genoa, ou até Luis Cláudio, no Bari. Pesquisando mais a fundo, entretanto, vemos que um jovem jogador, de 22 anos já se destava na Holanda. Campeão holandês em 1991, dividindo a artilharia com Dennis Bergkamp, o baixinho Romário seria o Samba de Ouro de 1991, jogando pelo PSV.

Romário, no PSV, seria o primeiro Samba de Ouro em 1991

Em 1992, uma temporada irregular de Romário abririam chance para outros brasileiros que passaram a figurar em outros campeonatos, como o espanhol e o francês. Apesar disso, Itália e Portugal ainda era o maior destino dos brasileiros. O Samba de Ouro de 1992 poderia ser o atacante Isaías, do Benfica, que marcou 5 gols na Liga dos Campeões e foi campeão da Copa de Portugal, poderia também ser o já veterano Careca, do Napoli, autor de 15 gols no Calcio de 1991-92. Mas o Samba de Ouro de 1992, provavelmente, iria para o goleiro Taffarel, ídolo no Parma e campeão da Copa Itália no mesmo ano.  

Em 1993, três jogadores brasileiros se destacaram mais do que nunca na Europa. Raí, que foi do São Paulo para o PSG no começo do ano e fez uma bela temporada; Bebeto, que levou o La Coruña a 3ª colocação no Campeonato Espanhol, fazendo 29 gols na Liga e sendo, disparado, o artilheiro da competição. Mas o Troféu Samba de Ouro de 1993 voltaria para as mãos de Romário que arrebentou na temporada, fazendo 49 gols, sendo artilheiro da Champions League pelo PSV e se transferindo para o Barcelona, com um fim de ano arrasador, marcando três gols na goleada por 5 a 0 do Barcelona sobre o rival, Real Madrid. Seria o segundo Samba de Ouro para Romário, o primeiro para Barcelona e do futebol espanhol.

E 1994? Não precisa nem de mistério para dizer que foi o ano do baixinho de novo. Talvez pela primeira vez com unanimidade, o Romário seria tricampeão do Troféu Samba de Ouro, edição especial da Copa de 1994. Pela Copa do Mundo que fez, pelos 30 gols e o título do Campeonato Espanhol.  Destaque no ano também para os brasileiros do La Coruña campeões mundiais e que levaram o time ao vice do espanhol: o atacante Bebeto e o volante Mauro Silva.

No Barça, tri em 1993 e 1994

Se o Samba de Ouro existisse em 1995, Romário pensaria duas vezes antes de voltar a jogar no Brasil. No início do ano, o jogador foi para o Flamengo, impedindo-o de conquistar o Tetra. Na Alemanha, o zagueiro Júlio César virava ídolo no Borussia Dortmund, mas não o suficiente para ser o melhor brasileiro  Mais uma vez, pelo terceiro ano consecutivo, Bebeto também foi bem, mas não o suficiente para agarrar esse Samba de Ouro que nunca existiu. Se em 1995 o Samba de Ouro já existisse, sem dúvida iria para um jovem garoto que marcou 30 gols no campeonato holandês mesmo com o decepcionante terceiro lugar de seu time. O Samba de Ouro de 1995 seria o jovem Ronaldo, ainda não fenômeno, mas candidato ao Sambas de Ouro fictícios de 1996, 1997, 1998… que você confere amanhã, aqui no Sambafoot. . 

Aos 19 anos, Ronaldo seria o Samba de Ouro pela primeira vez em 1995.

 

COMO FICARIA A HISTÓRIA DO SAMBA DE OURO

Ano        Samba de Ouro            Samba de Prata                Samba de Bronze

1991      Romário (PSV)                Branco (Genoa)                     Luís Cláudio (Bari)

1992      Taffarel (Parma)              Careca (Napoli)                    Isaías (Benfica)

1993      Romário (Barcelona)       Bebeto (La Coruña)              Raí (PSG)

1994      Romário (Barcelona)       Bebeto (La Coruña)              Mauro Silva (La Coruña)

1995      Ronaldo (PSV)                 Bebeto (La Coruña)             Júlio César (Borussia Dortmund)

Amanhã! Como seria o Samba de Ouro de 1996 a 2000? A era do Fenômeno e de Rivaldo! Não Perca!

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Dez 22, 2011