De Friedenreich a Djalminha e Alex: 25 craques brasileiros “esquecidos” nas convocações da Copa do Mundo

O Sambafoot vai te relembrar 25 craques brasileiros "esquecidos" nas convocações da Copa do Mundo, apesar de estarem jogando muita bola
2022-10-13 23:54:13

Em ano de Copa do Mundo todos os torcedores começam a cogitar nomes que merecem estar na Seleção Brasileira, seja ele de seu clube ou não. De fato, até alguns estrangeiros são “convocados" pela torcida para ajudar a conquistar o tão sonhado hexa. Mas sabemos que a lista de convocados só depende do treinador. Além disso, muitas vezes, a pressão não funciona. Portanto, o Sambafoot vai te lembrar de 25 craques brasileiros “esquecidos" nas convocações da Copa do Mundo.

Em primeiro lugar, antes de mencionar todos os nomes de atletas preteridos pelos técnicos em Copas do Mundo, vale ressaltar que tiveram diversos excelentes jogadores que disputaram Copa do Mundo, mas, mesmo jogando bem em período de competição, foram deixados de lado em outras Copas.

Um grande exemplo é Romário, em 2002. A saber, enquanto a nação pedia Romário, pois havia se lesionado em 2002, o técnico da Seleção Brasileira no penta, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, ignorou os pedidos e não convocou o Baixinho.

Ainda mais, outro bom exemplo aconteceu em 2010. O Santos, do técnico Dorival Júnior, fazia um ano fantástico e encantou o Brasil com seu futebol moleque, com muitos dribles, gols e dancinhas. Em especial, NeymarGanso foram mais pedidos na Seleção Brasileira do que qualquer outra coisa. Entretanto, Dunga preferiu não os convocar.

Posteriormente, como é sabido, Neymar brilhou várias vezes na Seleção, já Paulo Henrique Ganso caiu de rendimento e perdeu a chance de disputar uma Copa do Mundo. Em 2010, Ronaldinho Gaúcho também era pedido e foi ignorado pelo treinador.

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Relembre 25 craques brasileiros preteridos nas convocações da Copa do Mundo

1 – Arthur Friedenreich – Atacante – Mundial de 1930

Antes de mais nada, Arthur Friedenreich é tido como o primeiro grande craque e artilheiro da história do futebol brasileiro. Brilhou com a camisa da Seleção Brasileira antes da invenção da Copa do Mundo, sendo bicampeão sul-americano (atual Copa América) em 1919 e 1922, sendo estes os primeiros títulos do Brasil no futebol.

De antemão, vale ressaltar que Arthur Friedenreich fez parte do primeiro jogo da Seleção Brasileira, contra o Exeter City, da Inglaterra, em 21 de julho de 1914, no duelo vencido por 2 x 0. Bem como, Fried foi primeiro jogador a marcar um hat-trick com a camisa da Seleção, na goleada por 6 x 0 sobre o Chile, justamente no Sul-Americano de 1919.

Em suma, apesar da idade, 38 anos, Friedenreich era nome certo na lista de convocados para a primeira Copa do Mundo da história, em 1930, no Uruguai. No entanto, a guerra política entre as federações de São Paulo e Rio de Janeiro inviabilizaram a convocação do paulistano, uma vez que os paulistas boicotaram a convocação. Em resumo, El Tigre atuava no São Paulo, sendo preterido.

2 – Heleno de Freitas – Atacante – Mundial de 1950

Artilheiro na década de 40, a não-realização das Copas do Mundo de 1942 e 1946 acabou prejudicando o desempenho de Heleno na Seleção. O centroavante era visto como jogador problema, além de advogado, boêmio, catimbeiro, boa vida, irritadiço e  galã. Ainda mais, fez 18 partidas pela Seleção Brasileira e guardar 15 gols, tendo sido artilheiro do Campeonato Sul-Americano de 1945 (atual Copa América) com 6 gols.

Neste certame, formou um quinteto de ataque famoso com Zizinho, Jair da Rosa Pinto, Tesourinha e Ademir de Menezes, considerado pelo uruguaio Obdulio Varela o melhor da história da Seleção. Com problemas com o treinador Flávio Costa, ficou de fora da lista de convocados para a Copa de 1950. Após o Maracanaço, afirmou:

“Se eu estivesse no comando do ataque o Brasil não perderia esse Mundial".

3 – Canhoteiro – Ponta-esquerda – Mundial de 1958

Considerado um dos ídolos de Pelé, juntamente com Zizinho, Canhoteiro foi preterido na Copa do Mundo de 1958. Em primeiro lugar, o lado boêmio do atleta do São Paulo foi um suporto motivo para a não-convocação. Bem como, o medo estrondoso de avião, acabou não chamado às vésperas do embarque para a Suécia. Felizmente, para seu lugar, o técnico, Vicente Feola, trouxe Zagallo.

4 – Evaristo de Macedo – Atacante – Mundial de 1958

Antes de tudo, Evaristo de Macedo é um dos maiores jogadores que o Brasil já teve. Infelizmente, sua passagem pela Seleção foi meteórica, marcante e injustiçada. Artilheiro nos anos 50 e 60 foi preterido do timaço que conquistou o bicampeonato nas Copas do Mundo em 1958 e em 1962.

Em resumo, com 24 anos, foi vendido do Flamengo para o Barcelona, da Espanha. Naquela época não era possível ver como o jogador estava se saindo. Então, os técnicos não tinham o costume de convocar atletas de fora do país.

Portanto, Evaristo, não jogou a Copa do Mundo. Barça não liberou o atleta, pois a Espanha não havia se classificado e o campeonato local não pararia. É uma dos grandes craques brasileiros “esquecidos" nas convocações da Copa do Mundo.

Mas, vale ressaltar que, em 19757, durante o Sul-Americano (atual Copa América), marcu 5 gols (poker) na goleada por 9 x 0 sobre a Colômbia. Consegue imaginar o que teria sido a Seleção Brasileira de 1958 com Evaristo?

5 – Quarentinha – Atacante – Mundial de 1962

Até a atualidade é o maior artilheiro da história do Botafogo com 313 gols em 442 partidas disputadas. Além disso, Quarentinha encerrou a carreira como um dos jogadores com melhor média na Seleção Brasileira – 17 gols em 17 jogos. Em contrapartida, os números não levaram o atacante para uma Copa do Mundo.

6 – Roberto Dias – Zagueiro e Volante – Mundial de 1966

Ídolo do São Paulo, fez arte da seleção olímpica de 1960, formando a dupla de meio-campo com Gérson. Fez parte do ciclo de 1966, inclusive, marcou um gol de falta em 1964, durante partida contra a Inglaterra, no Maracanã. Enquanto Pelé e Gérson, os batedores oficiais, discutiam quem cobraria, Roberto Dias guardou.

Apesar disso, ficou de fora dos convocados para a Copa do Mundo de 1966. Em suma, este fato o abateu bastante, tanto que ficou abalado psicologicamente por algum tempo. A saber, defendeu a seleção por 25 vezes, com 13 vitórias, oito empates e quatro derrotas.

7 – Dirceu Lopes – Meia – Mundial de 1970

Dirceu Lopes em campo era garantia de espetáculo e gols bonitos. Aliás, junto a Tostão, no Cruzeiro, formou uma das maiores duplas ofensivas do mundo. Diga-se de passagem, era comparável a Pelé e Coutinho, no Santos, e Gerson e Jairzinho, no Botafogo.

Entretanto, Dirceu perdeu a vaga na Copa do México para o atacante do arquirrival, Atlético-MG, Dadá Maravilha. Boatos apontam que isso foi uma exigência do então presidente da República, o general dos tempos de Ditadura Militar, Emílio Garrastazu Médici.

8 – Wladimir – Lateral-esquerdo – Copa do Mundo de 1982

Considerado um dos melhores laterais-esquerdos de sua época, Wladimir não conseguiu se firmar com a Amarelinha. Atuou nas Eliminatórias da Copa de 78 e a Copa América de 1983, mas o auge do flamenguista Júnior não dava chances para ninguém. E entre Wladimir Pedrinho, do Vasco da Gama, o corintiano ficou de fora.

9 – Raul Plassmann – Goleiro – Copa do Mundo de 1982

Com um currículo invejável no Cruzeiro e no Flamengo, Raul Plassmann teve poucas chances na Seleção Brasileira, pela qual fez apenas 17 partidas. No final da década de 70 e início de 80 teve seu melhor período, podendo ir às Copas do Mundo de 1978 e 1982. Entretanto, o técnico Telê Santana optou por não levá-lo.

10 – Adílio – Meia – Copa do Mundo de 1982

Ídolo do Flamengo, Adílio foi o meia do Rubro-negro na campanha da Libertadores e do Mundial de 1981. Entretanto, o craque foi preterido por Telê Santana para a Copa de 1982, que escolheu Dirceu. Contudo, a volta por cima do meia chegou, mas não no campo.

Em 1989, Adílio deu uma pausa no campo e foi jogar salão. Então, disputou a Copa do Mundo de Futsal de 1989 com Seleção Brasileira. Assim, é o único jogador da história ater atuado nas duas seleções brasileiras, tanto de futebol quanto de futsal.

11 – Neto – Meia – Copa do Mundo de 1990

É de consciência brasileira geral que Neto deveria estar na Copa do Mundo de 1990. Ídolo do Corinthians, o meia atravessava um grande momento em 1990, mas o técnico Sebastião Lazaroni acabou optando por Valdo e Silas. 

A luta contra o peso era apontado como o motivo da não convocação, mas o atleta sempre mostrou sua qualidade apesar da balança. Há quem diga que as coisas poderiam ser diferentes se Neto estivesse lá, mas foi um dos craques brasileiros “esquecidos" nas convocações da Copa do Mundo.

12 – Antonio Carlos Zago – Zagueiro – Copa do Mundo de 1994, 1998 e 2002

Um dos grandes zagueiros da década de 90, Zago atuou nos quatro grandes de São Paulo e com títulos em todos eles. No auge da carreira, na Roma, da Itália, conquistou o Campeonato Italiano de 2000/01. Por mais de 10 anos teve chances nas seleções, entre 1991 e 2001. Entretanto, nem em 1994, 1998 ou 2002 foi para a Copa do Mundo.

A saber, no dia 14 de agosto de 1993, ficou marcado por uma falha que permitiu o gol de empate dos uruguaios nas Eliminatórias. A partir daí, não foi mais lembrado nas convocações seguintes. Só voltou a ser convocado após a Copa de 1998, mas não encantou Felipão que não o levou para 2002.

13 – Evair – Atacante – Copa do Mundo de 1994 e 1998

Considerado um dos centroavantes mais técnicos do futebol brasileiro, Evair teve grande destaque nos anos 90 pelo Palmeiras. Porém, apesar das conquistas do Brasileirão de 1993 e 1994 pelo Palmeiras, o camisa 9 não foi lembrado pelo treinador do tetra, Carlos Alberto Parreira, na Copa do Mundo de 1994, apesar de ser um pedido da imprensa e dos torcedores.

Mais tarde, em 1998, havia acabado de ser campeão brasileiro pelo Vasco, mas Zagallo também o preteriu no Mundial de 1998. Faz parte do seleto grupo de craques brasileiros “esquecidos" nas convocações da Copa do Mundo.

14 – Jardel – Atacante – Copa do Mundo de 1998 e 2002

Com uma ótima passagem pelo Grêmio entre 1995 e 1996, no qual ganhou a Libertadores de 1995 sendo artilheiro, Jardel começou a ser convocado. Por certo, acabou indo para o Porto em 1996. Por lá o matador fez história, tendo médias de quase um gol por jogo.

Foram três Campeonatos Portugueses pelos Dragões, três prêmios de melhor jogador e cinco artilharias do campeonato, a última já atuando pelo rival Sporting, onde também ganhou o título nacional.

O principal motivo das convocações deveria ser o fato de Jardel ter sido o maior goleador do mundo em 1999 e 2002, levando a chuteira de ouro da Europa. Mas nunca vimos Jardel reinar em Copa.

15 – Djalminha – Meia – Copa do Mundo de 1998 e 2002

Um dos jogadores mais habilidosos que o Brasil já teve, Djalminha dava aula. Jogou em clubes como Flamengo, Palmeiras e Deportivo La Coruña, da Espanha. Um desentendimento com o treinador do La Coruña, quando acertou uma cabeçada no comandante durante um treino, o deixou fora da Copa de 2002.

Entretanto, foi um dos craques brasileiros “esquecidos" nas convocações da Copa do Mundo de 1994 1998. Contudo, a primeira oportunidade chegou apenas em 1996, quando atuava no Palmeiras. 

Já na Espanha, ganhou a Copa América com o Brasil, mas as chances foram diminuindo. Então, apesar da conquistas da La Liga em 2000, Supercopa da Espanha em 2000 e 2002 e Copa do Rei de 2002, nunca jogou uma Copa do Mundo.

16 – Sylvinho – Lateral-esquerdo – Copa do Mundo de 1998 e 2002

Destaque do Corinthians, conquistou o Brasileirão de 1998 e estava bem, sendo convocado pela primeira vez em 1997. Por certo, foi preterido pelo técnico Zagallo que preferiu levar Zé Roberto como reserva de Roberto Carlos.

Mais tarde, pelo Arsenal, não teve mais tantas oportunidades na Seleção Brasileira, tendo sua última convocação em 2001. Assim, mesmo que tenha participado do período de Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, não foi levado, pois Júnior foi como reserva de Roberto Carlos.

17 – Marcelinho Carioca – Meia – Copa do Mundo de 1998 e 2002

Um dos maiores jogadores da história do Corinthians, Marcelinho Carioca teve algumas convocações para defender a Seleção Brasileira durante a carreira, mas não chegou a disputar uma Copa do Mundo. A peimria convocação veio em 1994, mas talvez fosse tarde para estar no time que fora formado em quatro anos.

Apesar disso, as Copas do Mundo de 1998 e 2002 sem o Pé de Anjo foi motivo de discussão em muitos bares e rodas de “treinadores". Marcelinho tinha uma precisão nos passes e uma maestria em cobranças de falta que era uma coisa absurda. No mais, fez história com a camisa alvinegra, mas todo atleta sente no coração a falta de ser convocado para uma Copa do Mundo.

18 – Amoroso – Atacante – Copa do Mundo de 1998 e 2002

Márcio Amoroso teve chance de disputar a Copa do Mundo de 1998, mas foi preterido por Zagallo e ignorado quatro anos depois por Luiz Felipe Scolari. Quase nunca esteve entre os preferidos da seleção na década de 1990, quando viveu o melhor momento de sua carreira.

Atuou entre 1995 e 2003 pela Seleção Brasileira, tendo sido campeão da Copa América de 1999. Com a camisa amarela marcou nove gols em 19 partidas. No São Paulo, em 2005, foi campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes, o qu rendeu uma ida para o Milan, mas as chances na Copa do Mundo de 2006, recheada de craques, eram nulas.

19 – Élber – Atacante – Copa do Mundo de 1998 e 2002

Élber começou a carreira no Londrina e já disputando o Mundial Sub-20 com a Seleção de Base. Assim, com pouco tempo de profissional já chamou a atenção do Milan, que o comprou com menos de um ano no time adulto. Mas começou a brilha no Grasshopper, da Suíça, ainda em 1991, por empréstimo dos italianos.

Seu bom desempenho o levou ao Sttutgart e posteriormente ao Bayern de Munique, onde virou ídolo e viveu o auge da carreira. Multicampeão no clube alemão, entre 1997 e 2003, tinha tudo para estar no elenco de 1998 e 2002. Porém, Zagallo Felipão tinham outros planos e o Brasil ficou sem ver Élber em Copas.

20 – Serginho – Lateral-esquerdo – Copa do Mundo de 2002 e 2006

Serginho é um caso famoso de brio e sentimento de injustiça. Sua primeira convocação aconteceu em 1998. Fez parte do grupo campeão da Copa América de 1999. Contudo, não fez parte do elenco que disputou a Copa do Mundo de 2002.

Apesar de estar voando na lateral do Milan, na Itália, Serginho era preterido por vários treinadores. Então, após muito sucesso na Terra da Bota, enfim veio a convocação para atuar pelo Brasil. Contudo, o atleta não só rejeitou a convocatória, como fez questão de encaminhar uma carta de resposta à CBF, pedindo para que nunca mais fosse convocado.

21 – Alex – Meia – Copa do Mundo de 2002 e 2006

Alex é um dos maiores casos de craques que deveriam ter jogado uma Copa do Mundo. O meia é um dos craques brasileiros “esquecidos" nas convocações da Copa do Mundo que mais se sentiu injustiçado. Ou é como pensa a maioria. Mostrou todo o seu talento no Coritiba, Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe, da Turquia.

Chegou a defender a seleção em muitas oportunidades, mas mesmo estando em ótima fase, tanto em 2002 quanto em 2006, não foi opção de Felipão e Parreira. Inclusive, já revelou sua mágoa pelos treinadores. À época, era apontado como lento demais, apesar de cerebral. Chegou a ser campeão da Copa América de 1999 e 2004.

22 – Ricardo Oliveira – Atacante – Copa do Mundo de 2006 e 2018

Ricardo Oliveira é um caso raro, pois teve perto de ser convocado em duas Copas do Mundo com 12 anos de diferença entre elas. Primeiramente, foi convocado algumas vezes durante o período em que Carlos Alberto Parreira era o treinador, e participou da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005, torneios em que a seleção sagrou-se campeã.

Por outro lado, mesmo sendo presença certa na Copa do Mundo de 2006, uma ruptura nos ligamentos do joelho o deixaram de fora. Voltou a ser lembrado em 2015, quando voltou ao Brasil para fazer ótimas temporadas pelo Santos.  Participou do ciclo para a Copa do Mundo de 2018, mas acabou sendo preterido com a queda de rendimento.

23 – Renato – Volante – Copa do Mundo de 2006

A estreia de Renato na seleção aconteceu sob as ordens de Carlos Alberto Parreira, em setembro de 2003. O jogador fez parte do time santista que ganhou o Brasileirão por duas vezes, em 2002 e 2004.

Disputou a Copa América de 2004, porém, na hora da convocação para a Copa, perdeu vaga para medalhões preferidos por Parreira. Ainda antes da competição acertou com o Sevilla, da Espanha, onde viveu seu auge como jogador.

24 – Paulo Henrique Ganso – Copa do Mundo de 2010

A única chance que PH Ganso teve de ir à Copa do Mundo foi em 2010, quando começou a viver a boa fase ao lado de Neymar. Em contrapartida, a convocação não chegou, apesar do apelo da mídia e da torcida. Assim, o atleta alternou bons e maus momentos com a camisa dos clubes por onde passou. Chegou a ter algumas convocações, mas nunca mostrou sua qualidade com a Amarelinha.

25 – Rafinha – Lateral-direito – Copa do Mundo de 2010, 2014 e 2018

O lateral estreou pela seleção principal em 2008 e chegou a conquistar a medalha de bronze olímpica no mesmo ano. Posteriormente, ficou de fora da Copa do Mundo de 2010, já que MaiconDaniel Alves estavam em melhor fase que o jogador do Schalke 04/Genoa.

Mais tarde, já no Bayern de Munique, viveu o auge da carreira e, após seis anos sem convocações, acabou sendo lembrado por Scolari para os últimos amistosos antes da Copa do Mundo de 2014. Contudo, novamente ficou de fora para os mesmos laterais.

Entretanto, para o ciclo de 2018, acabou convocado para os primeiros jogos das Eliminatórias. Ademais, pediu dispensa por não achar que havia disputa na lateral. Ainda entrou como cotado para defender a Seleção Alemã, mas desmentiu os boatos e, novamente, é um dos craques brasileiros “esquecidos" nas convocações da Copa do Mundo.