Puma e Santander se manifestam contra ataques racistas a Vinicius Junior na LaLiga

Marcas e entidade esportiva enfrentam pressão em meio à falta de punições por ataques racistas no Campeonato Espanhol
2023-05-23 12:23:20

Em resposta aos constantes ataques racistas sofridos por Vinicius Junior no Campeonato Espanhol, duas das marcas patrocinadoras da LaLiga se manifestaram através de comunicados enviados ao portal Ge.

 

O que você precisa saber:

> A Puma e o Santander expressaram solidariedade a Vinicius Junior em relação aos ataques racistas na LaLiga;

> Outras marcas patrocinadoras do Campeonato Espanhol ainda não se manifestaram;

> O grupo Sleeping Giants Brasil pressiona as marcas que patrocinam a LaLiga por um posicionamento.

 

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A Puma, marca de material esportivo que patrocina a LaLiga, emitiu um comunicado expressando seu apoio a Vini Jr, que tem sido alvo de constantes ataques racistas em jogos do Campeonato Espanhol: “Na Puma, não toleramos racismo e condenamos qualquer forma de discriminação. Nos solidarizamos com Vinicius Junior e toda a comunidade do futebol ao condenar os eventos de ontem”, dizia a nota enviada ao Ge.

O banco Santander, que até esta temporada era o principal patrocinador do torneio, também se manifestou sobre o assunto: “O Santander repudia veementemente qualquer manifestação de preconceito ou racismo”, afirmou o banco.

 

 

Apesar dos posicionamentos da Puma e do Santander, outras marcas patrocinadoras da LaLiga, como Microsoft, socios.com, EA Sports e cervejaria Mahou, ainda não se manifestaram sobre os episódios de racismo constantes na Liga Espanhola.

 

 

Enquanto isso, nas redes sociais, o grupo Sleeping Giants Brasil, ativistas digitais que combatem discursos de ódio e desinformação, intensificou a pressão sobre as marcas que patrocinam a LaLiga, exigindo um posicionamento das empresas.

 

 

Em entrevista ao Ge, a LaLiga reiterou que não possui autoridade para aplicar sanções esportivas aos clubes cujos torcedores cometem atos discriminatórios ou racistas. A entidade ressaltou que age dentro dos limites de sua competência, que é denunciar os casos aos órgãos responsáveis, como o Ministério Público.