Justiça atende pedido de Scarpa e Bigode e bloqueia pedras preciosas da Xland

Joias, gemas da pedra preciosa Alexandrita, são avaliadas em cerca de US$ 500 milhões (R$ 2,1 bilhões), segundo donos da empresa
2023-03-28 21:45:41

 

Os jogadores Gustavo Scarpa e Willian Bigode, que atuaram juntos no Palmeiras, conseguiram o bloqueio de pedras preciosas (Alexandritas) da Xland, que estariam guardadas em uma caixa de segurança em São Paulo. Ambos afirmam terem sido vítimas de um golpe envolvendo investimento em criptomoedas.

As pedras são avaliadas em cerca de US$ 500 milhões (R$ 2,1 bilhões). De acordo com documentos apresentados pelos donos da Xland, as joias são, basicamente, gemas da pedra preciosa Alexandrita, mineral avaliado em US$ 9 mil por grama.

 

VEJA TAMBÉM:

++ Willian sobre polêmica envolvendo Scarpa: "Sou vítima"

++ Entenda a história do golpe das criptomoedas envolvendo Scarpa e ex-companheiros de Palmeiras

++ Amigos e familiares de Willian Bigode também perderam dinheiro no investimento em criptomoedas

                         Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!

 

Sócios estão impedidos de retirar joias até ressarcir os investidores

Scarpa (Nottingham Forest) fez o pedido após tentar bloquear R$ 5,36 milhões das contas da Xland Holding e a Justiça encontrar, apenas, R$ 674,89. A decisão de bloqueio das pedras preciosas é da 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Na decisão, a Justiça deixa claro que não é possível fazer a busca e apreensão dos bens depositados, por conta do alto valor apresentado pela empresa, mesmo com a nota fiscal apresentada pela Xland informar que os sócios pagaram apenas R$ 6 mil pelo lote.

Já Willian Bigode, que voltou recentemente ao Athletico Paranaense, fez o pedido juntamente com sua esposa, Loisy Siqueira, que foi acatado pela 36ª Vara Cível de São Paulo.

No pedido liminar, o advogado Bruno Santana afirma que o bloqueio busca preservar os interesses não apenas de Bigode, mas de todos os credores da Xland Holding e, principalmente, daqueles que chegaram à empresa por indicação do jogador, como Gustavo Scarpa e Mayke, que foram prejudicados pela empresa.

Com o pedido deferido, os sócios da empresa acusada estão impedidos de retirar as joias da caixa de segurança até ressarcir todos os investidores.

“O objetivo deste processo movido agora é garantir que Bigode e sua família tenham seus direitos preservados, mas também assegurar os direitos daqueles que eventualmente tenham sido lesados tal como eles", destaca o advogado Bruno Santana.