Futebol X Política: 52% afirmam que vitória da Seleção na Copa será explorada politicamente; entenda

Nunca foi mistério que, esporte e política possuem uma "conexão", mas em pesquisa exclusiva do Metrópoles mostra que ela se renovou no Brasil polarizado
2022-11-19 12:51:46
É meus queridos, futebol e política nunca andaram separados! Seis em cada dez brasileiros acreditam que a amrelinha é a favorita para ganhar a Copa do Mundo, que começa neste domingo (amanhã) (20/11), no Catar. O torcedor, contudo, 52% acreditam que, se a vitória vier, ela será explorada politicamente (clique no quadro abaixo).

A pesquisa de opinião pública, foi feita pelo Instituto Travessia, de São Paulo, com exclusividade para o Metrópoles. O trabalho, de abrangência nacional, foi realizado com uma amostra de mil pessoas, com idades a partir de 16 anos, por meio de entrevistadas por telefone entre os dias 9 e 10 de novembro.

VEJA TAMBÉM:

++Dorival traz Pedro como um dos melhores centroavantes com quem já trabalhou

++ 20 momentos marcantes das Copas do Mundo; relembre cada um deles

++ Federação Holandesa irá leiloar camisas usadas na Copa para ajudar trabalhadores do Catar

Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!

A interseção entre futebol e política não é nova, nem exclusiva do Brasil. Mas o levantamento do Travessia captou desdobramentos inéditos desse elo, em geral, ruidoso. De acordo com a pesquisa, por exemplo, 26% dos brasileiros afirmam que “pegaram ranço” da camiseta “amarelinha” da Seleção Brasileira – o “traje oficial” nas manifestações bolsonaristas.

Além do mais, 14% apontam que a recente disputa nas urnas mudou em definitivo a relação que mantinham com a equipe nacional. Desse grupo, 5% consideram que esse vínculo melhorou. Para 9%, contudo, piorou. “A pesquisa não faz um raio X das conexões entre política e futebol”, ressalva Renato Dorgan Filho, sócio e analista do Travessia. “Mas fornece indicações do quanto a polarização eleitoral entrou em campo, e ainda permanece ali, embalada pela disputa presidencial.”