“Foi um enorme prazer vestir a camisa da seleção”, lamenta Müller após eliminação da Alemanha no Qatar

Atacante, que disputou quatro Mundiais pela seleção, e foi campeão em 2014, falou em tom de despedida após jogo contra Costa Rica
2022-12-02 00:17:15

Nesta quinta-feira (1), a Alemanha foi eliminada na fase de grupos pela segunda Copa seguida. Para um dos remanescentes do tetracampeonato da seleção, conquistado no Mundial do Brasil há oito anos, este poderá ser o fim de um ciclo, com um resultado não satisfatório.

Após a vitória por 4 a 2 sobre a Costa Rica, o atacante alemão Thomas Müller lamentou a saída precoce da equipe. Com um tom de despedida, pediu desculpas à torcida alemã e agradeceu.

VEJA TAMBÉM:

++ Copa do Mundo: imprensa espanhola agradece Havertz e ajuda da Alemanha

++ De volta para casa: eliminação da Alemanha na fase de grupos gera memes, confira

++ Alemanha vence, mas está eliminada da Copa do Mundo na fase de grupos

Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter!

Müller disputou 122 partidas pela seleção

“Realmente é uma decepção enorme. Depois do jogo da Espanha (empate por 1 a 1), ficamos com uma sensação boa de uma equipe muito coesa e que precisava se concentrar muito na próxima partida. Mas estamos indo para casa”, começou Müller.

Aos 33 anos, o atacante disputou 122 partidas com a camisa da Alemanha, além de ter disputado quatro Mundiais. O alemão marcou 12 gols em Copas do Mundo, mas não balançou as redes na edição do Qatar.

“Se foi meu último jogo queria dizer aos torcedores que foi um enorme prazer vestir a camisa da seleção. Agradeço muito aos fãs, de todo o meu coração. Houve muitas coisas boas e também muitas dores. Mas o que posso dar a vocês agora é essa mensagem de agradecimento”, acrescentou o atacante.

Enquanto falava após a eliminação, Müller evitou criticar a seleção da Alemanha. Para o jogador, o fato de depender do resultado da partida entre Espanha e Japão, que terminou com vitória dos japoneses por 2 a 1, já era uma situação complicada.

“De modo geral a gente correu, tentou ganhar o controle da partida. Mas ao longo do campeonato a nossa eficiência não foi tão boa. (A eliminação) tem um gosto amargo porque dependíamos do resultado de Japão e Espanha. Era um cenário muito desafiador. Hoje não tem muito o que criticar na equipe”, analisa Müller.