Danilo pede que jogadores tenham conscientização sobre seus comportamentos fora de campo

O experiente jogador deve ser o capitão do Brasil diante da Inglaterra, em amistoso neste sábado
2024-03-22 19:42:33

Um dos personagens da coletiva da seleção brasileira, nesta sexta-feira, foi o lateral-direito e zagueiro Danilo.

O jogador da Juventus deve ser titular do Brasil e capitão do time, neste sábado, em amistoso contra a Inglaterra, no Estádio de Wembley, em Londres.

Caso de Daniel Alves e Robinho foi lembrado

  • Um dos pontos questionados ao atleta foi sobre a situação envolvendo Daniel Alves e Robinho, ambos presos por cometer crimes de violência sexual;
  • Danilo foi enfático em sua resposta e cobrou colaboração da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para realizar um trabalho educativo com os jovens das categorias de base, para incentivá-los a seguir um bom comportamento fora das quatro linhas.

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Danilo analisa o papel do jogador

A primeira resposta do capitão da seleção, hoje, com 32 anos, tratou de abordar sobre a ideia de conscientização de toda a classe de jogadores, entendendo o papel que ocupam na sociedade.

“Acho, sim, que é importante passar por conscientização dentro da Seleção Brasileira, nas categorias de base, mas gostaria de fazer a reflexão de que a gente não faça o julgamento que isso acontece só no futebol, isso é reflexo da sociedade. Nós, atletas, temos que entender o lugar que a gente ocupa, entender que nossas ações têm um poder maior de influenciar positivamente e negativamente. […] Eu procuro me dissociar da figura de jogador, porque a vida continua. Ser jogador é uma parte da minha vida, mas eu tenho outra parcela que também é importante. Dentro dessa parcela cabe aprendizado", pontuou.

Vida fora das quatro linhas

Danilo também lembrou de algumas provações que as mulheres sofrem em suas vidas, principalmente por receio de sofrer algum tipo de assédio por parte de algum homem.

“Temos que entender que temos mães, irmãs, filhas, esposas, namoradas e que essas mulheres passam por provações. Conversando com uma pessoa outro dia, ela me disse: ‘Se tem um caminhão parado na rua, eu não passo atrás porque tenho receio que ali tenha alguém que me faça mal". Nós, homens, não temos esse tipo de receio", apontou.

Contribuição da CBF

Por fim, o lateral/zagueiro pediu que a CBF contribua no sentido de ajudar jovens atletas masculinos a seguir um padrão de bom comportamento, principalmente com as mulheres.

“É importante a CBF [ele cita o nome de Rodrigo Paiva, assessor de comunicação da entidade] poder iniciar essa conscientização, trazer conversas e debates, principalmente para a juventude que é onde a gente consegue formar de forma mais genuína esse pensamento, se colocando no lugar das mulheres de forma empática e que elas possam ter mais liberdade para poder ocupar os lugares que merecem ocupar", finalizou.

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