Copinha 2023: comida de hotel é vetada e clube carioca teme W.O após surto de diarreia

Após casos de intoxicação alimentar em 3 das 4 equipes do grupo 22, os clubes decidiram vetar a comida do hotel em que estão hospedas; Madureira teme não conseguir entrar em campo neste sábado
2023-01-07 13:18:19

Após pelo menos 46 casos de diarreia nos elencos de Ceará, Madureira e Rio Claro, equipes que integram o Grupo 22 da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2023, ao lado do Sharjah Brasil, a comida servida pelo Hotel Alpino, em São Roque, foi vetada.

O portal UOL obteve vídeos que mostram que a cozinha do local onde os jogadores estão hospedados durante a competição apresenta más condições de higiene. Desde a manhã da última sexta-feira (6), os atletas das três equipes se alimentam por meio de refeições fornecidas por um restaurante de São Roque e não mais com a comida do hotel.

 

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O Madureira é o clube que apresenta a pior situação e teme inclusive um W.O. O time carioca levou 19 jogadores para a competição, e agora vê 16 deles com sintomas de intoxicação alimentar, impossibilitando o treino na véspera do duelo com o Sharjah Brasil, que está marcado para este sábado (7), às 15h15 (horário de Brasília), no estádio de Alumínio.

Rio Claro e Ceará também devem entrar em campo hoje, às 13h (horário de Brasília).

 

 

O que está acontecendo?

A sede do Grupo 22 fica em Alumínio, cidade com aproximadamente 18 mil habitantes e que não possui um hotel. O Sharjah Brasil está hospedado na sua sede em Alumínio, enquanto os demais clubes da chave precisaram recorrer ao Hotel Alpino, em São Roque, que passou a ser chamado pelos times de “hotel da Família Addams”.

 

 

Na última terça-feira (3), as delegações de Ceará, Madureira e Rio Claro jantaram no restaurante do estabelecimento e na mesma noite os atletas e membros das comissões técnicas começaram a apresentar os primeiros sintomas: diarreia e vômito.

Segundo os clubes a causa do problema é a carne de porco que foi servida pelo hotel, mas o Hotel Alpino afirmou às equipes que se trata de uma virose.

Todos os atletas foram medicados e alguns tiveram que jogar no sacrifício na quarta-feira (4) quando estrearam no torneio. Na ida de Alumínio para São Roque, as delegações precisaram parar em postos de gasolina para que os jogadores usassem o banheiro.

Um dos jogadores do Rio Claro precisou ser levado para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e o diagnóstico foi de intoxicação alimentar, o que difere da versão apresentada pelo hotel.

 

 

Entre terça e quinta-feira, mais de 20 atletas dos três clubes precisaram ser levados a hospitais. Felizmente, nenhum caso foi além dos sintomas de intoxicação.

Os três clubes optaram por treinos leves na última sexta-feira (6) já que a  imunidade dos atletas está baixa, os dirigentes chegaram a cogitar solicitar o adiamento da rodada, mas a Federação Paulista de Futebol teria informado que não seria possível.

“Os atletas ainda estão mal. Alguns estão se recuperando, outros ainda passando mal. Só saberemos o tamanho do estrago hoje, porque tenho certeza de que vários não terão condições de atuar. Eles são guerreiros, mas vamos precisar de reação. Se o jogo fosse ontem, era W.O”, Rafael Rebelo, gerente de futebol de base do Madureira, disse ao UOL.

 

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