País conhecido por esportes como o futebol americano, o beisebol, o basquete e o hóquei, os Estados Unidos ainda está longe de ser um importante centro do futebol masculino. Diferentemente da modalidade feminina, que conquistou quatro títulos mundiais em oito edições da competição, os homens sequer chegaram às semifinais em uma Copa do Mundo.
O futebol, porém, cresceu nos EUA desde 1994, quando o país foi a sede da Copa do Mundo. Naquela edição, o país foi eliminado nas oitavas de final por 1 a 0 para o Brasil, que viria a conquistar o tetracampeonato. Entre 1990 e 2014, os EUA participaram de todas as edições de Mundiais, com direito a uma aparição nas quartas de final em 2002, quando perdeu para a Alemanha por 1 a 0. Em 2018, o país ficou fora da Copa, mas este ano, no Qatar, os jogadores da terra do Tio Sam voltaram a disputar um mata-mata, sendo eliminados pela Holanda por 3 a 1 nas oitavas de final.
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Major League Soccer
Em 1996, os Estados Unidos criaram a Major League Soccer (MLS), principal campeonato de futebol norte-americano até hoje. Desde então, grandes nomes do futebol mundial atuaram na liga, como David Beckham, o pentacampeão brasileiro Denílson, Thierry Henry, Rafael Marquez, Juninho Pernambucano, Kaká, Zlatan Ibrahimovic, Steven Gerrard, Andrea Pirlo, David Villa, Frank Lampard, entre outros.
Apenas nesta Copa do Mundo, 25 jogadores convocados atuavam em times da MLS, distribuídos por dez países além dos próprios EUA: Equador, Argentina, México, Polônia, Austrália, Costa Rica, Canadá, Suiça, Camarões e Uruguai.
A final da Copa deste ano entre França e Argentina foi assistida por cerca de 16,8 milhões de pessoas nos EUA, tornando-se a decisão de Mundial masculino mais vista na história da televisão norte-americana.
A próxima Copa do Mundo será sediada, pela primeira vez, em 3 países diferentes: Canadá, EUA e México. Entre as 16 cidades que receberão jogos, porém, 11 ficam nos EUA: Los Angeles, São Francisco, Seattle, Kansas City, Dallas, Houston, Atlanta, Boston, Philadelphia, Miami e Nova York.
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