Os problemas financeiros do Fluminense não acabaram. Atolado em dívidas e com os cofres combalidos por penhoras, o Refis da Crise é visto como uma luz no fim do túnel nas Laranjeiras. O presidente Peter Siemsen bem que tenta. Criou uma espécie de conselho com executivos tricolores para criar maneiras de sair da difícil situação financeira. Mas com as já citadas penhoras, o clube teve que recorrer a empréstimos bancários, que aumentarão a dívida num futuro próximo.
A corrida agora é para quitar os salários de setembro antes do fim do mês, evitando assim que o clube volte a ficar com dois meses de sua folha salarial em aberto. Atualmente, os funcionários que recebem mais de R$ 2 mil e os jogadores estão com um mês de salários atrasados.
A quantia se refere ao mês de setembro. Na semana passada, o departamento financeiro quitou o mês de julho, evitando que o passivo chegasse a três meses, o que geraria problemas jurídicos para o clube. Além disso, atletas do futebol foram priorizados, para evitar também que chegassem a três meses de atraso. Para agosto, faltam os funcionários que recebem mais de R$5 mil. A expectativa era resolver essa pendência até a última quinta, mas foi só nesta terça que o clube conseguiu o valor necessário com a antecipação da mensalidade da categoria sócio-futebol.
