Uma reunião de emergência no início da tarde desta segunda pôs um fim ao desejo do Flamengo de entrar na briga pelo meia Paulo Henrique Ganso. A presidente Patrícia Amorim e a cúpula de futebol do clube conversaram durante algumas horas e decidiram que não valeria a pena o investimento de R$ 23,8 milhões.
O Flamengo chegou a fazer uma consulta à diretoria santista, acenando com o pagamento referente aos 45% dos direitos econômicos, e recebeu uma resposta positiva. Mas o histórico do jogador – que operou os dois joelhos e tem frequentes lesões musculares – e a impossibilidade de colocá-lo para jogar imediatamente por conta de um estiramento na coxa foram pontos cruciais na decisão.
Segundo o blog “Primeira Mão” adiantou mais cedo, o Rubro-Negro estaria disposto a entrar na disputa depois da péssima atuação contra o Coritiba, no sábado, que resultou numa derrota por 3 a 0, a diretoria do clube passou o domingo estudando a contratação do jogador.
Entretanto, o principal empecilho era a questão financeira: o Santos tem 45% — equivalente a R$23,8 milhões — dos direitos econômicos do jogador e já declarou que só aceita negociar Ganso caso alguém deposite o valor integral de sua parte. Os outros 55% são de posse do Grupo Sonda, que tem interesse em tirar o meia do Santos para valorizá-lo e lucrar com uma venda no futuro.
O interesse rubro-negro não vem de hoje. Durante as Olimpíadas de Londres, a presidenta do clube, Patrícia Amorim, se reuniu com o meia em Londres para escancarar o seu desejo de contar com Ganso. Na ocasião, Patrícia estava acompanhando os atletas olímpicos do Fla, e Ganso estava com a Seleção Brasileira. Outro clube que demonstrou interesse no jogador foi o São Paulo, mas as negociações não evoluíram