O técnico Mano Menezes mostrou ser um homem cauteloso na manhã desta sexta-feira. À vésperas da partida da Seleção contra Honduras, pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o comandante descartou qualquer clima de “já ganhou”. Segundo a sua avaliação, este tipo de pensamento é exatamente o que pode levar o Brasil a ser surpreendido pelo modesto adversário.
– Não se pode cair nessa tentação de achar que os outros não têm capacidade de nos vencer se não fizermos a nossa parte. Jogo ganho antes da hora é um prato cheio para o fracasso – alertou.
Ele citou ainda os exemplos de Uruguai e Espanha, que entraram nos Jogos como favoritos, mas acabaram eliminados ainda na primeira fase.
– Na minha avaliação, futebol é momento. Quem está mais vezes presente no mesmo lugar já está mais acostumado com as situações. Mas tradição você modifica, constrói. Enfrentamos seleções que estão construindo essa tradição, mas que mostraram o mesmo nível, por exemplo, de Uruguai e Espanha – finalizou.
A seleção hondurenha, a propósito, já tem uma certa história em confrontos com o Brasil. Em 2001, o time da América Central eliminou os então comandados de Luiz Felipe Scolari nas quartas de final da Copa América, com uma vitória por 2 a 0.
Neste sábado, a expectativa de Mano, Neymar e cia. é de uma história bem diferente. A partida acontece às 13h (horário de Brasília), no St. James Park, em Newcastle. Quem passar irá às semifinais contra o vencedor do jogo entre México x Senegal, que será disputado mais cedo, às 10h30.
