Bolívar 2 x 1 Santos – Na altitude de La Paz, Peixe perde jogo de ida

O Santos não resistiu à altitude de La Paz (mais de 3660 metros). Em visita ao Bolívar-BOL, o Peixe acabou perdendo por 2 a 1, pela partida de ida das oitavas-de-final da Libertadores da América, em jogo iniciado às 22:00 desta quarta-feira. Campos fez os dois gols dos donos da casa e Maranhão marcou para […]
por
sambafoot_admin
2012-04-26 03:03:00

O Santos não resistiu à altitude de La Paz (mais de 3660 metros). Em visita ao Bolívar-BOL, o Peixe acabou perdendo por 2 a 1, pela partida de ida das oitavas-de-final da Libertadores da América, em jogo iniciado às 22:00 desta quarta-feira. Campos fez os dois gols dos donos da casa e Maranhão marcou para os visitantes.

O próximo confronto entre os dois está marcado para o dia 10 de maio, às 19:30, na Vila Belmiro. Uma vitória de 1 a 0 ou por mais gols de diferença dá a vaga da próxima fase aos santistas. A devolução do placar leva o jogo para as penalidades. Empates e derrotas por 3 a 2, 4 a 3, etc., garantem os bolivianos nas quartas-de-final.

O jogo:

Gols de bola parada definem o placar da primeira etapa

Mandando o jogo de ida, os bolivianos trataram de exercer uma pressão inicial. Deu certo. Com um minuto de jogo, Campos cobrou uma falta com violência, acertou a trave e a bola bateu nas costas de Rafael para morrer dentro do gol santista.

Com dificuldades para lidar com a altitude e, por isso, encaixar a marcação, o Peixe errava passes, ficava mal disposto dentro de campo e via ser adversário jogar melhor. Os visitantes só foram chegar à frente da mesma maneira que o Bolívar abriu o placar: na bola parada. Elano bateu falta, o goleiro fez linda defesa, a bola bateu na trave e, quase em cima da linha, sobrou para Maranhão mandar para a rede e empatar.

Campos volta a marcar de falta e dá vitória ao Bolívar

A satisfação com a igualdade e com o gol marcado fora de casa era evidente nos discursos dos jogadores e do treinador durante o intervalo. Eles relataram, inclusive, que diversos cilindros de oxigênio foram utilizados pelos atletas para amenizar os efeitos da altitude de La Paz.

Os cerca de 3660 metros em que se situa o estádio Hernando Siles deixavam claro como seria definida a partida. Ambos os lados abusavam das cobranças de falta, chutes de longa distância, cruzamentos, etc. Assim foram, praticamente, todas as chances de converter. Logo com 1 minuto de segunda etapa, Elano arriscou do círculo central e quase obteve êxito. Arguello defendeu.

O jogo, no entanto, não tinha muitos momentos emocionantes. O Bolívar era melhor, mas errava muito nos últimos passes ou finalizava muito mal. Os lances faltosos e o péssimo espetáculo da torcida, que atirava muitos objetos nos santistas (Neymar foi acertado no rosto), começaram a ficar evidenciados.

Entre um incidente grosseiro ou outro, um dos times chegava à frente. Aos 20 foram os donos da casa, através de cabeça de Frontini, que tirou tinta do travessão. Depois, Elano cruzou para Edu Dracena, que cabeceou errado dentro da pequena área.

O gol do triunfo foi sair exatamente um minuto após a falha ofensiva do zagueiro santista e, novamente, dos pés de Campos, de falta. O jogador cobrou colocado, desta vez, e não contou com a sorte para dar a vantagem ao seu clube.

O Santos até teve a chance de empatar no final. Arouca arrancou desde o campo defensivo, passou por 3 adversários e a bola ficou com Neymar, no canto esquerdo do campo de ataque. A Jóia puxou para o meio e finalizou com força para grande defesa do arqueiro rival.

O placar acabou ficando inalterado, em uma partida definida por jogadas de bola parada, com lamentável participação de seus torcedores e de alguns jogadores bolivianos, que abusaram da violência, gerando revolta de Neymar ao deixar o gramado: “O jogo não é só de ida, não. Lá em Santos eles vão ver”.

Próximo

por
sambafoot_admin
Abr 26, 2012