Na noite desta quinta-feira, o presidente da CBF, José Maria Marin, convocou uma Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária para a próxima sexta, dia 16 de abril. Entre os tópicos propostos, nenhum chamou mais atenção do que uma possível homenagem ao ex-comandante da entidade, Ricardo Teixeira.
O cartola, que ficou no poder durante nada menos que 23 anos antes de renunciar no dia 12 de março de 2012, poderia receber o título de presidente de honra da Confederação. A honraria seria semelhante à que João Havelange detém na FIFA, recebida após mais de duas décadas de seviços à maior entidade do futebol mundial.
Apesar de conturbado, mandato de Teixeira foi vitorioso
Polêmicas não faltam para marcar o período em que Ricardo Teixeira esteve à frente da CBF. Em meio a escândalos e acusações de corrupção, no entanto, o dirigente não deixou de conquistar muitos títulos. Entre 1989 e 2012, foram duas Copas do Mundo (1994 e 2002), quatro Copas América (1989, 1997, 2003 e 2007), duas Copas das Confederações (2005 e 2009), três títulos mundiais Sub-17 (1997, 1999 e 2003) e três títulos mundiais Sub-20 (1992, 2002 e 2011).
