Treino tricolor no Engenhão causa polêmica, mas dirigente minimiza

Uma cena incomum ocorreu após o clássico entre Fluminense e Botafogo do último domingo. Logo depois do apito final, alguns reservas tricolores começaram uma atividade em pleno gramado do Engenhão, causando estranhamento entre os presentes. – A iniciativa partiu dos próprios jogadores, já que alguns deles terão dois dias de folga e não querem ficar […]
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sambafoot_admin
2012-04-03 03:05:00

Uma cena incomum ocorreu após o clássico entre Fluminense e Botafogo do último domingo. Logo depois do apito final, alguns reservas tricolores começaram uma atividade em pleno gramado do Engenhão, causando estranhamento entre os presentes.

– A iniciativa partiu dos próprios jogadores, já que alguns deles terão dois dias de folga e não querem ficar tantos dias parados. Então, eles consultaram a comissão técnica para fazer este treino. É mais uma prova do quão comprometido é o nosso grupo – explicou o técnico Abel Braga.

O ocorrido, no entanto, não foi bem encarado por todos. O engenheiro agrönomo responsável pelo gramado de estádio expressou sua revolta.

– Isso não pode. O jogo acabou e aqui não é campo de treino para ficar brincando. Acabou, sai de campo. Isso é falta de respeito, é um absurdo. Recebemos todos bem aqui, temos carinho. Isso aqui não é brincadeira de criança. Trata-se de falta de responsabilidade. Não existe regulamento que preveja treino depois do jogo. Isso não existe – afirmou.

A confusão foi minimizada pelo dirigente tricolor Rodrigo Caetano, que explicou que a intenção não era desrespeitar o Botafogo. 

– Não entendi nada. Os atletas que não jogaram os 90 minutos pediram para fazer um trabalho físico já que a programação previa folga até terça-feira. Na nossa visão, o estádio ainda estava à disposição do jogo. A atividade foi quase na linha lateral do campo, uma espécie de aquecimento prolongado. Não houve intenção alguma de desrespeitar ninguém. Pagamos aluguel para usar o Engenhão e não houve nada demais. Esse mal entendido é o preço que pagamos por ter que usar o estádio dos outros – esclareceu.