Depois de uma longa negociação, o meia Wesley, que estava no Werder Bremen-ALE, foi finalmente apresentado pelo Palmeiras nesta terça-feira na Academia de Futebol. O jogador, que assinou um contrato de cinco anos com o Verdão, recebeu a camisa 87 das mãos do presidente Arnaldo Tirone e do vice Roberto Frizzo.
– Estou muito feliz. Toda negociação é complicada, ainda mais porque o Werder não queria me liberar. Tive de comprar essa briga. Não teria como recusar pela grandeza do Palmeiras. Foi complicado, paguei um pouco pela demora, mas agora já estou entrosado com o grupo. Só falta colocar em prática dentro de campo – declarou.
– É a realização de um sonho, poder vir para uma equipe grande, com história. Estou ansioso, mas tenho que conter minha ansiedade para poder praticar um bom fiutebol. Importante é que sou do Palmeiras – completou.
O Palmeiras encontrou um parceiro para bancar os 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 4,7 milhões) referentes a primeira das três parcelas da negociação com o atleta. A parceria com o MOP (My Own Player) foi um fracasso. Dos R$ 21.4 milhões que o Verdão desejava arrecadar, pouco mais de R$ 620 mil foram doados. O dinheiro será devolvido aos palmeirenses que colaboraram e tiveram a oportunidade de participar da apresentação do meia.
– Não fiquei chateado (pelo fracasso da campanha), é difícil criarmos expectativa em cima de uma situação que não tínhamos certeza. Foi válido, se não os investidores não teriam nem ter aparecido, ajudou – afirmou.
Wesley pode fazer sua estreia nesta quarta-feira, diante do Paulista, em Jundiaí. No entanto, ele alerta que a falta de ritmo pode prejudicar sua atuação.
– A parte física é uma situação em que não temos como ter uma base num jogo. O ritmo de jogo é completamente diferente. Não tem como ter uma previsão, mas quero estar bem o quanto antes para poder ajudar – concluiu.
