O Vasco é o time da virada! Gigante da Colina bate o Universitario por 5×2 e passa de fase

Uma virada para entrar para história e que justifica o rótulo de “o Vasco ser o time da virada”. Depois de ter perdido a primeira partida por 2×0 e estar em desvantagem no placar de hoje (2×1), em São Januário, o Gigante da Colina, na raça, revertou o resultado para 5×2. Os 3 gols de […]
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sambafoot_admin
2011-11-10 08:02:00

Uma virada para entrar para história e que justifica o rótulo de “o Vasco ser o time da virada”. Depois de ter perdido a primeira partida por 2×0 e estar em desvantagem no placar de hoje (2×1), em São Januário, o Gigante da Colina, na raça, revertou o resultado para 5×2. Os 3 gols de diferença sobre o Universitario-PER garantiram a classificação para a semi-final da Copa Sul-Americana.

O próximo adversário será o vencedor de Universidad de Chile e Arsenal de Sarandí-ARG. No entanto, caso o último se classifique e o Vélez Sarsfield-ARG vença o Santa Fé-COL, os dois, por serem do mesmo país, terão de se enfrentar. Aí o confronto seria contra LDU-EQU ou Libertad-PAR.

O jogo:

Vasco sai na frente e cede um empate desanimador

A partida iniciada às 21h50m desta quarta-feira foi de um time só e quase que o outro saiu com a vitória. Do início ao fim, o Vasco da Gama dominou e partiu para cima em busca de reverter o placar de 2×0 que o Universitario construiu no Peru. Com essa proposta, Cristóvão Borges não hesitou em mandar ao campo seus principais jogadores.

Aos 9 minutos, após cruzamento de Fagner, Elton desviou a bola que, por um capricho, não foi parar na rede. Bateu na trave direita. O gol só foi sair na metade da etapa inicial, quando Diego Souza cobrou com muita categoria. Quem sofreu foi o incansável Juninho Pernambucano, que – aos 36 anos de idade – correu durante toda a partida, como se fosse um menino de 15.

Os peruanos tinham a clara proposta de se fechar e tentar surpreender o Vasco no contra-ataque. Não encaixaram um contra-golpe sequer até o 32º minuto. Na única oportunidade que tiveram, aproveitaram. Ruidíaz recebeu belo lançamento na área e deu um toque por cima de Fernando Prass, que – mesmo em pé – não alcançou a bola.

Antes do apito, o Reizinho novamente foi derrubado na área, mas, dessa vez, não foi assinalada a penalidade. Pelo contrário. O árbitro, que tentava se impor em vão, indicou que o camisa 8 havia simulado e levantou, injustamente, mais um cartão. Ao fim de jogo foram 10 amarelos (6 para o Vasco e 4 para o Universitario) e 3 vermelhos (1 para o Vasco e 2 para o Universitario). O 1º tempo terminou com confusão.

Uma virada para Ricardo Gomes e Pai Santana

O 2º tempo começou com um jogador a menos para cada lado. Em virtude da confusão que aconteceu no término da 1ª etapa, Diego Souza e Gonzalez foram expulsos. No começo, também, o Universitario passou à frente no placar. Rabanal chutou de fora da área, a bola desviou em Dedé e enganou Fernando Prass.

Houve quem pensasse em sair do estádio e ir para casa. Afinal, o Cruzmaltino necessitava de mais 4 gols para se classificar. Mas não deu tempo. 1 minuto depois, de cabeça, Elton empatou. Era a motivação dada por Ricardo Gomes, que visitou o time horas antes do confronto ter início; era, também, o espírito de Pai Santana, ex-massagista e símbolo do Vasco da Gama. Os que se dirigiam para a saída deram meia-volta. Fizeram bem.

Dedé, que havia iniciado a jogada do 2º gol vascaíno, estava apenas começando seu show particular. A partir daí, seriam dois gols e uma assistência. O 1º da sua conta e 3º do Vasco, saiu com uma generosa ajuda do goleiro Llontop. Outro peruano que ajudou muito aos vascainos foi Rabanal. O jogador agrediu Fagner e foi expulso. Mais um cartão para o árbitro exibir.

O domínio do Vasco, que já era gigantesco, ficou ainda maior. Dedé marcou o seu 2º (4º do Cruzmaltino) e fez São Januário acreditar que seria uma noite épica. Para que fosse mesmo, o gol da classificação custou a sair. Só aos 37 veio o 5º, dos pés de Alecsandro, que havia entrado no lugar de Eder Luis. O último e Fellipe Bastos tiveram outra fraca atuação. Quem deu o passe, de cabeça, foi o “Mito”.

A virada histórica estava feita, os torcedores felizes e o Vasco teve só o trabalho de, com um jogador a mais, trocar passes e ver o tempo passar. Quando o juiz apitou, mais confusão. Dessa vez, só entre os jogadores peruanos e a polícia. Os vascaínos estavam comemorando a classificação para a semi-final.