Em entrevista coletiva, Alex explica motivos de rescisão com Fenerbahçe

Objeto de desejo de Palmeiras, Cruzeiro, Grêmio e Santos, o meia Alex deu uma entrevista coletiva hoje, na Turquia, explicando os motivos para a sua rescisão com o Fenerbahçe, clube onde jogou durante 8 anos e era ídolo. Segundo o meia, o principal motivo da saída foi a má relação com o técnico Aykut Kocaman. […]
por
sambafoot_admin
2012-10-08 18:15:00

Objeto de desejo de Palmeiras, Cruzeiro, Grêmio e Santos, o meia Alex deu uma entrevista coletiva hoje, na Turquia, explicando os motivos para a sua rescisão com o Fenerbahçe, clube onde jogou durante 8 anos e era ídolo. Segundo o meia, o principal motivo da saída foi a má relação com o técnico Aykut Kocaman.

– Eu vou começar falando por mim, em algumas situações que trazem prejuízos, quem está envolvido, tem alguma culpa, todos têm, e eu assumo isso de forma tranquilo. Todo mundo me pressiona para que deixe o futebol, mas quero assinar com algum outro clube por dois anos. Jogarei mais dois anos e aí me aposentarei – iniciou Alex.

Relação com o presidente Aziz Yildirimm:

– Ora era espetacular, e depois muito ruim, mas sempre resolvemos as coisas cara a cara, falando qual era o problema, nunca ninguém mandou recado. Eu tive uma situação, que vocês (jornalistas) tratam como problema, mas para mim não é, quando eu fui vaiado, e o presidente me aplaudiu. Esse foi o momento positivo dele a meu favor.

Críticas por ser “mercenário”:

– No clube, sempre ouvi que gostava muito de dinheiro, que brigava por isso, e isso não é verdade, eu era capitão, e brigava, mas não por mim, eu sempre joguei pelo contrato, brigava pela premiação, mas pelo funcionário, muitas vezes isso vale muito para para ele. Eu, como capitão, tenho que me posição.

Relação com o técnico Kocaman:

– Eu sempre cobrava quando tínhamos um problema, time tem que evoluir, tem que treinar e crescer, não pode comprar um jogador, e em três anos ele não evoluir. Ele falava que “aqui era Turquia e funcionava assim”. Aí que eu comecei a me questionar se valeria a pena continuar.

 – Eu ficava triste pela falta de comemoração dele. Muita gente me dizia que era o jeito dele, mas na minha cabeça não entrava. Clube grande, torcida vibrante, decidi muitos jogos, via imagens na TV, meu treinador não comemorava. Isso me deixava chateado.