Vasco 1 x 2 Nacional: Cruzmaltino perde na estréia, dentro de São Januário

No retorno à Libertadores, diante de sua torcida, o Vasco da Gama decepcionou os quase 17 mil presentes em São Januário. O time jogou muito abaixo do esperado e perdeu a partida de estréia contra o Nacional-URU, por 2 a 1, nesta noite de quarta-feira, pela 1ª rodada do Grupo 5. O jogo: Vasco perde […]
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sambafoot_admin
2012-02-09 09:44:00

No retorno à Libertadores, diante de sua torcida, o Vasco da Gama decepcionou os quase 17 mil presentes em São Januário. O time jogou muito abaixo do esperado e perdeu a partida de estréia contra o Nacional-URU, por 2 a 1, nesta noite de quarta-feira, pela 1ª rodada do Grupo 5.

O jogo:

Vasco perde no meio-campo e Nacional abre o placar

Muito nervoso, o Vasco da Gama demorou a se encontrar no primeiro tempo. Inicialmente, o Nacional era quem chegava ao ataque e tocava bem a bola, envolvendo os donos da casa com trocas de passes. O melhor momento do Cruzmaltino foi na metade desta etapa, quando Diego Souza, Alecsandro e Felipe fizeram bela triangulação, que terminou com um chute perigoso do camisa 10 por cima da baliza defendida por Burián.

A boa fase vascaína durou pouco tempo e os uruguaios voltaram a controlar a partida. A forte marcação, sobretudo no meio-campo, neutralizava as ações ofensivas do Vasco e era fundamental para restabelecer o domínio dos visitantes. O Nacional parecia ter um jogador a mais em campo. Sempre havia alguém livre para receber a bola e, quando não estavam com ela, sempre iam dois marcadores para tentar roubá-la do adversário. Felipe e Juninho não conseguiam distribuir o jogo. Tampouco Nilton e Eduardo Costa. Diego Souza e Alecsandro ficavam isolados na frente e os laterais também não funcionavam.

A lateral-direita, inclusive, foi um dos grandes problemas do Vasco. Por lá, onde atuava o jovem Max, surgiram boas ocasiões de gol para a equipe uruguaia, que só abriu o placar com a bola parada, após cobrança de escanteio. Dedé desviou contra o próprio patrimônio, mas o árbitro assinalou que Scotti – algumas vezes especulado no Gigante da Colina – foi o marcador.

Gol relâmpago e reação insuficiente

A nítida deficiência na direita fez o Vasco voltar para o segundo tempo com uma alteração: Fellipe Bastos, improvisado, entrava no lugar de Max. Um minuto depois, o alugado placar eletrônico também alteraria, substituindo o “1”, que representava o único tento convertido até então, por um “2”. Rodolfo saiu jogando muito mal e proporcionou um ataque para o Nacional. Da direita, Viudez cruzou para Sánchez cabecear livre e aumentar.

O segundo gol sofrido pareceu ter aumentado o nervosismo dos jogadores e, igualmente, dos torcedores. O Vasco, da mesma forma que aconteceu na etapa inicial, não se achava. A marcação adversária era implacável, assim como a catimba. Fellipe Bastos, displicente, errou passe bobo (mais um para a estatística vascaína da noite) e irritou os torcedores, já desagradados com Rodolfo. Mais tarde, Cristóvão também não seria perdoado por não usar sua terceira substituição. O treinador não lançou Bernardo e ouviu alguns gritos de “burro”.

Carlos Tenório, porém, foi chamado pelo comandante e entrou em campo na vaga de Felipe. Este, mesmo muito apagado, recebeu os aplausos da arquibancada ao deixar o gramado. Já o equatoriano mostrou a disposição que foi tão pedida pela torcida, mas não mudou o quadro da partida.

Em um dos poucos bons momentos na noite, o Vasco diminuiu com Alecsandro. Diego Souza deu passe para Juninho, que cruzou para o camisa 9 marcar.

No final, mesmo com a fraca exibição, quase houve o empate. O Reizinho cobrou falta e Tenório, impedido, desviou de cabeça para a rede. O bandeirinha, corretamente, invalidou e, por reclamação, Renato Silva, que estava no banco de reservas, foi expulso. A reação não foi suficiente para evitar a justa derrota na estréia da Libertadores.