O jogo mal havia começado e já saia o primeiro gol. Sem que pudesse haver uma análise profunda sobre a atuação dos dois times em campo, o Figueirense arriscou, de longe, com Julio Cesar e o goleiro, traído por um pequeno desvio, viu a bola entrar. Era o Figueirense saindo na frente e deixando o Bota na necessidade de busar o empate, e, caso quisesse a liderança nessa rodada, a vitória.
A partida segue equilibrada, com boas hances para os dois lados. O Botafogo, por sua vez, tenta ser inisivo, visto que joga em asa – o que, neste campeonato, tem sido um amuleto para sua torcida. Aos 19, uma chance incírvel criada por Antônio Carlos. O zagueirão subiu mais alto e cabeceou à esquerda do gol, com muito perigo.
O Figueirense procura não desistir, e, com o futebol que o fez chegar até tal campanha, buscava assustar. Aos 25, o mesmo Julio ésar perdeu uma chance incrível, depois de já deixar até o goleiro Jefferson para trás.
Com o equilíbrio da primeira etapa, o placar seguiu inalterado, com a vantagem para equipe de Florianópolis. Ainda no primeiro tempo, a torcida botafoguense gritava o nome do atacante Herrera, pedindo por maior velocidade.
Na volta para a segunda etapa, o técnico Caio Junior atendeu a torcida e colocou Herrera, no lugar do volante Léo, avançando o Bota. Já pelo lado do Figueira, entrou Pablo no lugar de Bruno Vieira.
O Bota ganhou na velocidade e, com isso, retomou o apoio de sua torcida. Elkesson e Maicosuel conseguiam encaixar boas jogadas, e faziam o torcedor acreditar no empate, e até na virada.
No entanto, conforme o tempo passava, os principais jogadores do Bota caiam de rendimento, o que fez com que a torcida voltasse a vaiar. Sem apoio da torcida, faltando criatividade e poder de decisão, o Bota nada conseguiu fazer para reverter o placar.
Com a derrota, a equipe carioca segue na zona de classificação para a Libertadores, mas perde a chance de dormir na lidernça e sua invencibilidade de 14 jogos no Engenhão. Já o Figueirense, em sua incrível campanha, chega a 53 pontos e dorme na 5ª colocação.
