William Bonner x César Tralli: para qual time os jornalistas torcem?

Rede Globo faz "mudança na escalação" e Tralli será substituto de Bonner na apresentação do Jornal Nacional, ao lado de Renata Vasconcellos

5min de Leituratimer 1

Na noite de segunda-feira (1º), os telespectadores da Rede Globo foram surpreendidos como uma “troca na beira do gramado”. William Bonner, âncora do Jornal Nacional há 29 anos, anunciou que está deixando a bancada.

Em seu lugar entra César Tralli, jornalista responsável por apresentar o Jornal Hoje, na faixa horária da tarde, na emissora de Roberto Marinho. A “mudança na escalação” despertou curiosidade entre o público. Afinal, para qual time torcem os apresentadores?

Bonner x Tralli

  • Além de apresentar o jornal, o ex-marido de Fátima Bernardes também era editor-chefe do JN;
  • Com o anúncio de César Tralli no comando da atração, Bonner informou que deixará o programa dia 3 de novembro;
  • Após, o apresentador do Jornal Hoje assume a bancada ao lado da jornalista Renata Vasconcellos.

Para qual time William Bonner torce?

Natural de São Paulo (SP), o jornalista de 61 anos nunca escondeu a paixão pelo clube do Morumbi. Durante entrevista a Serginho Groisman, apresentador do Altas Horas, Bonner contou como reagia às vitórias do Tricolor Paulista.

“Torço só por dentro, Serginho (Groisman). Não posso fazer muita festa não (risos)”, afirmou em tom de brincadeira. 

Em outra ocasião, participando de um programa no canal Sportv, Bonner contou como lida com a paixão pelo São Paulo:

 

Para qual time César Tralli torce?

Também discreto por conta da profissão, o apresentado do Jornal Hoje e substituto de William Bonner é ainda mais reservado que o colega âncora. No entanto, rumores sugerem que o paulistano seja torcedor do Corinthians. Inclusive, durante participação no programa Altas Horas, o marido de Ticiane Pinheiro presenteou Serginho Groisman com uma camisão do clube paulista.

Na transmissão do Mundial de Clubes de 2012, o jornalista de 54 anos ficou em evidência por seu trabalho na cobertura do evento, cujo troféu foi conquistado pelo Timão.

São-paulino William Bonner explica decisão de deixar o JN

“Esse aniversário do JN não tem número redondo, lançamento de livro, série especial de reportagens. E, mesmo assim, foi o que consumiu mais tempo pra ser preparado. Foram cinco anos, desde a minha primeira conversa com a direção do jornalismo sobre o desejo de reduzir a carga horária e as responsabilidades exigidas pela chefia e pela apresentação do JN. Precisamos superar a fase crítica da pandemia, arquitetar sucessões e preparar sucessores até a data do anúncio das novidades. E, finalmente, podemos todos conversar sobre essas conquistas e movimentos sem reservas. Alguns números ajudam a explicar meu desejo e minha necessidade de mudar de ritmo. São 29 anos e quatro meses de JN. Exatos 26 anos como chefe da equipe de editores, comandando reuniões, avaliando pautas, planejando edições, apresentando as notícias a milhões. Nesse período, tornei-me pai, vi minhas crianças acharem que se tornaram adultos. Mudaram de endereço, até de país. Ser recebido pelo Globo Repórter me deixa honrado e gratíssimo. Todos os meus amigos me ouviram falar do sonho de integrar essa equipe quando pudesse deixar o JN. De todos os programas do jornalismo já existentes quando cheguei à Globo, é o único em que nunca atuei, nem interinamente, em 39 anos. Lembro quando a Sandra Annenberg chegou lá. Amiga de décadas, cúmplice do meu sonho, que era dela também, Sandra me mandou mensagem carinhosa: ‘Cheguei antes, amigo. Te espero aqui!’ Ano que vem, estaremos juntos por lá. O Tralli receberá o carinho e o apoio merecidíssimo que o time do JN sabe compartilhar. E terei prazer de continuar colhendo até lá”

ana bittencourt
Jornalista por formação, apaixonada por esportes, música e cultura. Entusiasta do futebol feminino, defende que lugar de mulher é onde ela quiser. Concluiu a...
graduação em 2008 na Universidade Franciscana, em Santa Maria (RS). Tem passagens pelo Grupo RBS e pelo Sistema Medianeira de Rádios. Cresceu em uma família de pai e irmão fanáticos por futebol e com eles coleciona grandes memórias. A principal delas, com a Seleção Brasileira, durante a final da Copa do Mundo de 1994 - a primeira em que viu o Brasil ser campeão do mundo. Até hoje não esquece a reação de Roberto Baggio ao errar o gol e imagina como seria a cobrança de Bebeto caso o italiano não tivesse chutado para fora.
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