NFL no Brasil: o que deu certo e o que precisa melhorar no segundo jogo na Neo Química Arena

Segunda edição da NFL no Brasil entrega espetáculo dentro e fora de campo, mas ainda enfrenta desafios estruturais

10min de Leituratimer 1

Após uma estreia marcada por elogios, críticas e aprendizados, a NFL voltou ao Brasil em 2025 para realizar seu segundo jogo em solo nacional. O confronto entre Kansas City Chiefs encara o Los Angeles Chargers, disputado na Neo Química Arena, em São Paulo, reuniu mais de 47 mil torcedores e foi considerado um sucesso, dentro das devidas proporções.

Os jogadores aprovaram a estrutura do estádio, elogiaram o gramado reformado e destacaram a festa da torcida brasileira, que mais uma vez fez história. Ainda assim, alguns pontos continuam como desafios, especialmente em relação à acústica e aos preços elevados de ingressos, alimentos e souvenirs. Confira o que deu certo e o que pode melhorar nas próximas edições da liga no país.

NFL no Brasil empolga na Neo Química Arena, mas preços e acústica geram críticas

  • Hino nacional com Ana Castela emocionou o público;
  • Gramado da Neo Química Arena recebeu elogios dos jogadores;
  • Acústica segue sendo um ponto negativo;
  • Torcida brasileira lotou o estádio com mais de 47 mil pessoas
  • Show de Karol G foi performático, mas não engajou totalmente;
  • Chargers venceram os Chiefs por 27 a 21;
  • Visual do estádio agradou, com destaque para a envelopagem;
  • Preços de ingressos, alimentos e souvenirs geraram reclamações;
  • Show de luzes e fogos animou o público;
  • Mosaico da torcida foi criativo, mas mal executado.

Hino nacional emociona e abre noite com grande estilo

Assim como na primeira edição da NFL no Brasil, o hino nacional brasileiro voltou a ser um dos pontos altos da noite. Após Luísa Sonza no ano passado, foi a vez de Ana Castela assumir a responsabilidade. A cantora surpreendeu ao incluir o som do berrante no início da melodia, levando os torcedores a cantar a plenos pulmões e emocionando até jogadores de Chiefs e Chargers.

Gramado aprovado pelos jogadores

Um dos grandes problemas de 2024 foi resolvido. O gramado da Neo Química Arena, alvo de críticas no duelo entre Eagles e Packers, recebeu reforma completa e agradou os atletas. Patrick Mahomes, quarterback do Kansas City Chiefs, elogiou a condição do campo e destacou que os escorregões foram mínimos.

Acústica ainda deixa a desejar

Apesar dos ajustes realizados, a acústica do estádio continua sendo um dos pontos negativos. Parte da torcida relatou dificuldades para ouvir os anúncios de jogadas e faltas, essenciais para a experiência no futebol americano. Esse foi o mesmo problema registrado no primeiro jogo da NFL em São Paulo.

Torcida brasileira dá show novamente

A torcida brasileira fez jus à fama de apaixonada. Todos os 47.627 ingressos se esgotaram em apenas quatro horas, mesmo com preços elevados. Dentro do estádio, a festa foi contagiante, com cânticos e apoio intenso às equipes.

 

Show do intervalo com Karol G divide opiniões

O show da colombiana Karol G foi marcado por performance energética, mas parte do público não se envolveu totalmente. Assim como no ano anterior, quando Anitta se apresentou, a sensação foi de que a atração foi pensada mais para a transmissão televisiva do que para os torcedores presentes.

Um jogo equilibrado e emocionante

Embora não tenha sido tão eletrizante quanto Eagles x Packers, a partida entre Chiefs e Chargers entregou emoção. O Los Angeles Chargers abriu 10 a 0, mas Mahomes reagiu no segundo tempo e manteve o jogo vivo até o fim. O placar final foi 27 a 21 para os Chargers.

Envelopagem dá cara especial ao estádio

A identidade visual da NFL encantou. Com o mando sendo dos Chargers, o estádio foi decorado em azul, enquanto os logos das duas equipes apareceram nas endzones. No centro do campo, o escudo da NFL ganhou destaque, harmonizando o visual da partida.

Preços altos irritam o público

Se dentro de campo e nas arquibancadas a festa foi bonita, fora delas os torcedores se queixaram dos preços elevados. Itens básicos como cerveja (R$ 20), água (R$ 10) e pipoca (R$ 50) foram alvo de críticas. As camisas oficiais da NFL chegavam a R$ 1.200, enquanto os ingressos mais baratos custaram mais de R$ 700.

Luzes, fogos e mosaico completaram o espetáculo

O show de luzes e fogos de artifício arrancou aplausos, com pulseiras de LED distribuídas ao público. Antes do início do jogo, a torcida organizou um mosaico com a frase "O País do Football", criativo, mas executado de forma incompleta.

Tatiana_Oliveira_Sambafoot
Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, com pós-graduação em Jornalismo Digital. Atua no jornalismo esportivo desde 2022. Iniciou a carreira cobrindo...
entretenimento como redatora e editora no portal Lorena R7, além de ter contribuído como assistente de comunicação e editora voluntária no projeto Lab Dicas Jornalismo. Hoje, vive o universo do esporte com a mesma paixão de quem nunca perde um bom jogo — ou uma boa pauta.
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