Ex-jogador revela como era o clima internamente no comando de Sampaolli no Atlético-MG

Relação de Sampaoli com jogadores no dia a dia dos clubes é bastante questionada

6min de Leituratimer 1

Jorge Sampaoli retornou ao futebol brasileiro, agora para comandar pela segunda vez o Atlético-MG. Ele chega para o lugar de Cuca, que foi demitido.

O treinador é sempre questionado em relação ao ambiente de trabalho com os atletas e o dia-dia nos treinamentos nos clubes brasileiros.

Sampaoli no Atlético-MG

  • Treinador chegou em 2020, e ficou somente até 2021;
  • Em sua primeira passagem, o argentino conquistou o Campeonato Mineiro;
  • Comandou a equipe em 44 jogos, com 25 vitórias, 9 empates e 10 derrotas, com um
    63,6% de aproveitamento

Convivência com Sampaoli no dia a dia era difícil

Durante uma participação no podcast MunDu Meneses, o ex-lateral-esquerdo Fábio Santos revelou bastidoresda relação de Sampaoli com os atletas do Atlético-MG em sua primeira passagem pelo Galo.

Sampaoli, meu Deus do céu… Vítor Pereira não era tão bom como gestor, mas tinha convivência […] Fiquei quatro meses dando bom dia para o Sampaoli e depois desisti. Falava: ‘O que esse baixinho está arrumando? Vou insistir"."

“Os caras largaram com 15 dias… ele não me deu bom dia durante quatro meses. Não é pessoal, é dele. Um dia contava história, no outro dia não falava com ninguém, só xingava. A comissão dele é bacana, inclusive o preparador (Pablo Fernández) que deu o boxe (no Pedro em 2023 no Flamengo), mas o Sampaoli era complicado… chega a ser engraçado de tão insuportável"‘.

"Deve ser um personagem, não é possível. É o mais louco que trabalhei. Taticamente aprendi muito, ele é bom. Aprendi bastante com ele. É desgastante o dia a dia, você sai do treino com a energia baixa".

"Na pandemia era treinar e ir embora. No treino, nós queríamos conversar. Ele veio um dia com papel, fez 10 pessoas assinarem um papel. Ele pediu para assinar. Eu falei: ‘o que é isso?" Ele disse: ‘Para você se retirar do futebol, o seu treino foi o pior que vi de um jogador profissional". Os caras começaram a rir, eu rasguei o papel, ele saiu rindo. Um dia ele era resenha, mas depois passava reto", contou.

Veja números de Sampaoli em sua primeira passagem pelo Atlético-MG

Jorge Sampaoli chegou no Atlético-MG em 2020 e ficou somente até 2021, quando aceitou uma proposta do Olympique de Marselha, da França.

Antes de sair, conquistou o Campeonato Mineiro, em cima do Tombense, e deixou a equipe na a 3ª colocação no Campeonato Brasileiro.

Números do argentino no Galo

44 jogos disputados
25 vitórias
9 empates
10 derrotas
63,6% de aproveitamento
78 gols marcados
49 gols sofridos

Números de Sampaoli no futebol brasileiro

Além de treinar o Atlético-MG, Sampaoli também comandou no futebol brasileiro o Santos e Flamengo. Veja os números do técnico aregntimo nas passagens pelos três clubes.

Foram 93 jogos, com 48 vitórias, 22 empates e 23 derrotas. O aproveitamento foi de 54.1% de aproveitamento, com 145 gols e 102 gols sofridos. A média de posse de bola foi de 61,9%.

Preparador físico envolvido em polêmica na passagem pelo Flamengo, volta a trabalhar com Sampaoli

Pablo Fernández foi o pivô de uma polêmica na passagem do "pacote" Sampaoli no Flamengo. Na ocasião, o preparador físico apontou o dedo no rosto de Pedro, dentro do vestiário após uma partida justamente contra o Atlético-MG. Pedro estava no banco e quando viu que não entraria mais no jogo, se negou a fazer o aquecimento.

O preparador físico questionou sobre não realizar o aquecimento e deu três tapas no rosto do atleta. O atacante teria afastado a mão do argentino que, então, aplicou o soco. A confusão foi grande, com Gérson entrando no meio e defendendo Pedro, devolvendo o soco no preparador.

Na época, o profissional foi demitido do Flamengo, mas Sampaoli soltou uma postagem dizendo que o erro havia sido das duas partes, sem condenar o amigo pela atitude. Poucas semanas depois, o treinador foi demitido.

Comissão técnica no Atlético-MG

Jorge Sampaoli chega acompanhado de quatro profissionais de confiança: Pablo Fernández (preparador físico), Marcos Fernández (analista), Diogo Meschine (auxiliar técnico) e Gabriel Andreata (gerente). O acordo foi selado após o fim das negociações com Martín Anselmi, que havia sido alvo inicial da diretoria do Galo.

Parte da torcida já havia manifestado publicamente o desejo pela volta do argentino, inclusive com faixas em Belo Horizonte pedindo sua contratação.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com pós-graduação em Comunicação Publicitária e Marketing na Faculdade Cásper Líbero. Trabalho no...
meio esportivo há mais de quatro anos, com o futebol sendo a minha principal paixão. Amo ver jogos nos estádios, sendo do meu time ou não, pois acho que a atmosfera que gira em torno das partidas é algo incrível. Minha primeira lembrança com a Seleção Brasileira foi na Copa de 1998, quando a família se reunia nos jogos da Amarelinha para torcer na casa dos meus avós e fazia uma verdadeira festa.
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