A votação para o pedido de liberdade do ex-jogador Robinho foi retomada nesta sexta-feira (22). O Supremo Tribunal Federal é quem decidirá se o atleta sairá da cadeia, ou continuará cumprindo sua sentença.
Nesta sexta (22), o Ministro Gilmar Mendes votou em favor da soltura de Robinho. Até agora, o placar da decisão é de 2 x 1 para a manutenção da pena em regime fechado.
Caso Robinho
- O crime ao qual Robinho responde ocorreu em 2013, quando era um dos principais jogadores do Milan, da Itália;
- A condenação do brasileiro, em todas as instâncias italianas, foi decretada no início de 2022, no país europeu;
- O STF decidiu que o jogador cumprisse a punição no próprio país, sem extraditá-lo.
Votação para julga o recurso
O Supremo julga um recurso da defesa de Robinho, que recorreu da primeira sentença que foi votada pelo tribunal, no final de 2024. A decisão final sairá até o dia 28 de agosto, data limite imposta pelos próprios Ministros.
Na primeira votação, feita em novembro de 2024, o placar foi 9 x 2 para a prisão do ex-jogador. Até agora, o placar da votação do recurso é de 2 x 1 para Robinho continuar em regime fechado. Os Ministros Alexandre de Moraes e Luz Fux votaram contra a saída. Já o Ministro Gilmar Mendes, nesta sexta-feira (22), votou à favor da liberação.
Relembre o caso Robinho
O episódio envolvendo Robinho ocorreu em 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Cafe, em Milão, na Itália. A vítima é uma mulher albanesa de 23 anos à época.
Além do ex-jogador, outros cinco brasileiros foram denunciados pelo crime de estupro coletivo. No entanto, apenas Robinho e Ricardo Falco passaram por julgamento.
A Justiça Italiana condenou o craque brasileiro a nove anos de prisão. Nove anos após o fato, Robinho foi condenado em última instância, sem possibilidade de recurso.
Porém, como o Brasil não pode extraditar cidadãos natos para cumprimento da pena, o ídolo do Santos ficou solto até março de 2024.
Como o Superior Tribunal de Justiça acatou o pedido da Justiça Italiana para cumprimento da pena no Brasil, Robinho foi preso em 21 de março, pela Polícia Federal de Santos.