Seleção Brasileira cumpre parte do objetivo na Copa das Confederações

Terminada a primeira fase da Copa das Confederações, com o empate do Brasil em 2 a 2 com o Japão, Carlos Alberto Parreira considerou cumprido parte do objetivo da Seleção Brasileira. Primeiro, como ele reafirmou diversas vezes, a competição está servindo de importante período de preparação para a Copa do Mundo do ano que vem. […]
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sambafoot_admin
2005-06-25 01:19:00

Terminada a primeira fase da Copa das Confederações, com o empate do Brasil em 2 a 2 com o Japão, Carlos Alberto Parreira considerou cumprido parte do objetivo da Seleção Brasileira. Primeiro, como ele reafirmou diversas vezes, a competição está servindo de importante período de preparação para a Copa do Mundo do ano que vem. A Seleção Brasileira está vivendo uma experiência na Alemanha, o país do Mundial, que certamente será de grande utilidade em 2006.

– Estamos vivenciando todo o ambiente que se repetirá no ano que vem. Situações como deslocamentos, locais de treinamento, hospedagem, tudo isso no cenário da Copa do Mundo, o que será importante na nossa preparação

O treinador do Brasil pôde também usar a Copa das Confederações para fazer experiências e observações que se tornam impossíveis de se repetir em jogos de Eliminatórias. Parreira liberou Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo e escalou nos três jogos até aqui 20 dos 23 jogadores relacionados.

– Claro que isso compromete o conjunto, não há como se conseguir entrosamento usando tantos jogadores em apenas três partidas. Mas a Copa das Confederações era o momento mais do que adequado para observações que poderão ser úteis no futuro, já que não dá para fazer em jogos de Eliminatórias da Copa do Mundo.

A intenção de usar a Copa das Confederações para observar o maior número de jogadores já fazia parte dos planos do treinador. Passar da idéia à prática foi, então, uma demonstração de coerência.

– Desde que fiz a convocação para a Copa das Confederações, avisei que iria fazer da competição um campo importante para observar jogadores e dar seqüência à implantação do novo esquema tático. Fiz o que estava programado.

No planejamento constava, é lógico, a classificação do Brasil para as semifinais. Esse objetivo foi igualmente cumprido, mesmo não sendo da maneira que o treinador esperava – o Brasil ficou com a segunda vaga do grupo e vai enfrentar a Alemanha.

– Mas o importante foi que, mesmo usando 20 jogadores, e com a maioria desgastada ficicamente, conseguimos nos classificar – disse o treinador.

Falta agora a conquista do título, o segundo do Brasil nas quatro edições da Copa das Confederações, que tem no sábado contra a Alemanha a decisão da semifinal.

– Vai ser muito difícil, e com certeza um grande jogo. A Alemanha tem um time bem preparado, vai estar mais descansada, mas a Seleção Brasileira tem condições de vencer para chegar à final – disse o técnico da Seleção Brasileira, que caso passe pela Alemanha enfrentará o vencedor de Argentina e México na final da Copa das Confederações, no dia 29 de junho, em Frankfurt.

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