Flamengo 3 x 3 Olimpia – Pela Libertadores, Rubro-Negro cede o empate no fim, depois de estar vencendo por 3 a 0

Espanto, vergonha, desilusão… São muitas as palavras que podem expressar o sentimento do bom público que foi ao Engenhão nesta quinta-feira, para ver o Flamengo – no final – ceder o empate para o Olimpia, depois de estar vencendo por 3 a 0, em partida iniciada às 22h00m pela Libertadores. O jogo: Primeiro tempo equilibrado, […]
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sambafoot_admin
2012-03-16 17:00:00

Espanto, vergonha, desilusão… São muitas as palavras que podem expressar o sentimento do bom público que foi ao Engenhão nesta quinta-feira, para ver o Flamengo – no final – ceder o empate para o Olimpia, depois de estar vencendo por 3 a 0, em partida iniciada às 22h00m pela Libertadores.

O jogo:

Primeiro tempo equilibrado, mas com vantagem dos donos da casa

Com muitos desfalques, como Leo Moura, Willians, Aírton, Felipe (barrados pelo departamento médico) e Deivid, que foi banco do jovem Thomas, de 19 anos, o Flamengo começou o jogo tomando alguns sustos. O primeiro foi uma possível lesão de Vagner Love, que voltou ao campo. Depois, algumas oportunidades do Olimpia, as quais levaram perigo à meta de Paulo Victor. Em uma, fez ótima defesa. Na outra, viu a bola passar rente à trave.

Mais para o fim, já melhor organizado, o Flamengo começou a ameaçar o seu adversário com mais eficiência. Bottinelli arriscou de longe e Silva fez a defesa em dois tempos. Já um minuto depois, Love, melhor em campo, fez uma festa na frente dos marcadores paraguaios e deu um passe brilhante para o mesmo Bottinelli finalizar. Dessa vez, encobrindo o goleiro, sem chance alguma de evitar a abertura do placar. O Artilheiro do Amor ainda teria um gol (bem) anulado antes de o apito soar.

Quanto maior o vôo, maior a queda

A frase acima resume a dor pelo resultado final do confronto. Como disse Vagner Love, um dos destaques da partida, “foi uma derrota”. Dois pontos perdidos dentro de casa, e não um ponto ganho.

O Flamengo da segunda etapa foi muito mais sólido. Jogou muito melhor. Ronaldinho, apagadíssimo durante a primeira metade, também subiu de produção e fez boas jogadas. Dos seus pés saiu o 2º gol rubro-negro, de pênalti. Love, como sempre, foi quem iniciou tudo. O atacante passaria pelo goleiro e acabou derrubado dentro da área. A essa altura, o Fla já tinha chegado, pelo menos, em duas ocasiões. Sem muita dificuldade, os donos da casa ampliaram. Agora, o lance foi de R10, e não de Vagner. O meia deu lindo passe para que Luiz Antônio, com categoria, tocasse no canto e fizesse o terceiro.

A vitória parecia garantida e tudo indicava que poderia haver um placar elástico. Não houve. Pelo contrário. O Olimpia faria os flamenguistas e Joel recordarem Cabañas, protagonista de um dos maiores fiascos rubro-negros na história da Libertadores. Começaria uma reação inesperada no Engenhão.

Aos 31 minutos, de falta, Pablo Zeballos soltou uma bomba à la Roberto Carlos e descontou. “Tudo bem. Ainda estava 3 a 1 e um gol de falta, em um lance isolado não mudaria nada”, pensaram alguns. Grave engano de quem assim achou que seria.

A idéia foi logo alterada quando o Olimpia converteu mais uma vez. Luis Caballero, de esquerda, acertou o canto de Paulo Victor, após ganhar duas vezes de Gonzalez. Neste momento, diante de um Flamengo assustado, um empate não parecia tão distante. E ficou ainda mais próximo quando o goleiro do Fla operou um milagre, depois de uma cabeçada de Meza.

Os paraguaios mostravam que não desistiriam e foram recompensados. Maxi Biancucchi, ex-jogador do Flamengo, aproveitou o curto circuito que deu no seu ex-clube e fez uma boa assistência para Marín. O meia recebeu sozinho dentro da área e deixou tudo igual, dando números finais ao jogo.

Esta noite, o torcedor flamenguista que marcou presença no Engenhão terá problemas para dormir. E não será pelo que aconteceu neste 15 de março de 2012, diante de um Olimpia comandado por Zeballos, Caballero ou Marín. Mas sim pelo que ocorreu há 4 anos atrás, em 2008, contra um América-MEX liderado por Cabañas.