Empate

O minimalismo do título exprime bem a frustração dos mais de 17 mil torcedores vascaínos que lotaram o estádio de São Januário nesta noite de quinta-feira. Mesmo apoiado por sua torcida, a qual esgotou, antecipadamente, os ingressos à disposição, o Vasco da Gama não conseguiu superar o Atlético-GO e saiu de casa com o modesto […]
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sambafoot_admin
2011-09-23 09:25:00

O minimalismo do título exprime bem a frustração dos mais de 17 mil torcedores vascaínos que lotaram o estádio de São Januário nesta noite de quinta-feira. Mesmo apoiado por sua torcida, a qual esgotou, antecipadamente, os ingressos à disposição, o Vasco da Gama não conseguiu superar o Atlético-GO e saiu de casa com o modesto empate de 1×1.

Apesar da decepção de não vencer um jogo dentro de seus domínios e deixar passar a oportunidade de abrir 3 pontos de diferença para o vice-líder São Paulo, o Vasco retomou a ponta da competição, somando 46 pontos – 1 a mais que o Tricolor Paulista. A próxima partida é no domingo, às 16h00m, contra o Cruzeiro, na Arena do Jacaré.

Já o Atlético-GO mantém uma boa série de resultados. Não perdendo este jogo no Rio de Janeiro, o time treinador por Hélio dos Anjos está, agora, há 4 rodadas sem conhecer o sabor da derrota. Foram 3 empates e uma vitória (em casa, contra o Atlético-MG). Com 34 pontos, ocupam a 11ª colocação e, também no domingo, mas em horário diferente – às 18h00m – enfrentarão o Palmeiras no Serra Dourada.

O jogo:

Anselmo marca e Diego Souza empata

Depois de Corinthians e São Paulo empatarem, constituindo o melhor resultado possível para o Vasco, e todos os ingressos para o jogo de São Januário terem sido vendidos, nada poderia estar melhor para que o Cruzmaltino saísse de sua casa com os importantíssimos 3 pontos. No entanto, não foi isso o que aconteceu. Um Atlético-GO marcador e, por vezes, catimbeiro, liderado por Hélio dos Anjos, conseguiu arrancar um empate no Rio de Janeiro e estragar a festa da torcida vascaína que lotou o estádio.

Empurrado pelos mais de 17 mil presentes, o Vasco começou a partida marcando pressão – da mesma maneira que jogou contra o Grêmio – e criando mais oportunidades que o adversário. Em 15 minutos de jogo eram 4 finalizações do Gigante da Colina contra nenhuma do Dragão.

Por ironia, o time que mais procurava o gol foi quem sofreu primeiro. Eder Luis, sozinho, invadiu a área e ficou frente-a-frente com o goleiro Márcio, quase na pequena área. Ao invés do atacante chutar, tentou fazer o mais difícil. Passou a bola errado e deu o contra-ataque para os goianos. Nessa jogada surgiu o gol dos visitantes. Rafael Cruz, que voltava à equipe após cumprir suspensão, cruzou da direita para Anselmo se antecipar e abrir o placar. Falha de Eder, que, ao perder sua chance de marcar originou a jogada adversária; Julinho, que substituiu o suspenso Jumar e dava espaços na esquerda vascaína; e, por fim, da zaga que não se encontrava e permitiu o cabeceio livre do atacante.

Com resultado desfavorável, Diego Souza começou a aparecer. O camisa 10, que hoje foi chamado para defender a Seleção, 10 minutos depois, igualou o marcador. Fagner cruzou na medida para o jogador, também livre, cabecear para a rede do Dragão. Pouco depois, Diego ainda acertou a trave de Márcio, após perfeito cruzamento de Rômulo. O volante, também convocado por Mano Menezes, foi um dos destaques e teve atuação segura.

Apostando nos contra-ataques, o Atlético-GO quase saiu do primeiro tempo vencendo. Coube a Fernando Prass evitar que os visitantes marcassem o segundo aos 45 minutos. Eduardo Costa errou passe e Thiago Feltri se aproveitou. O jogador avançou e chutou para defesa do goleiro vascaíno – outro que ajudou a garantir o empate.

Lesões atrapalham reação

O segundo tempo começou diferente para o Vasco. O time subiu do vestiário com uma novidade. Cristóvão Borges retirou Julinho, mal na partida, para lançar Marcio Careca na mesma posição.  Depois, Eder Luis sentiu uma fisgada na coxa esquerda e deu lugar a Bernardo. Fagner foi outro que precisou sair. Com um trauma no quadril, foi substituído por Allan.

A saída de Eder Luis fez com que o Vasco perdesse a mobilidade na frente e criasse menos chances de gol. Com 3 homens de frente presos (Diego Souza, Elton e Bernardo), o time pouco se movimentava e, muitas vezes, Juninho, que tentava articular algumas jogadas, ficou sem opções. Não era à toa que o torcedor gritava: “Ei, Vasco, vamos jogar”.

As equipes alternaram-se nas oportunidades perigosas. Quem começou foi o Atlético-GO e quem terminou foi o Vasco da Gama, pressionando no final do joga para tentar sair com a vitória. Atrás, Prass fazia defesas espetaculares que evitavam um resultado pior para os vascaínos. Anselmo parou, pelos menos, duas vezes nas mãos do goleiro. Entre essa alternância, a catimba dos goianos esfriava o jogo. Constantemente caíam, demoravam para cobrar escanteios, faltas, laterais e tiros de meta.

O fim do jogo veio e, juntamente com ele, a revolta dos jogadores e torcedores apareceu. O árbitro, que em meio à tanta demora  e “cera” dos jogadores visitantes, deu míseros 2 minutos de acréscimos terminou a partida sendo rodeado pelos inconformados atletas vascaínos e sendo hostilizado pela torcida.

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Set 23, 2011