Empresária brasileira fala sobre suceder Mino Raiola, projetos para Haaland e quer Balotelli no Brasil

Rafaela Pimenta está há 20 anos no mercado financeiro
2022-11-09 13:03:03

A empresária brasileira Rafaela Pimenta ganhou destaque internacionalmente após a morte de Mino Raiola, famoso agente italiano, porque ela foi a sucessora natural da empresa. Ela não é afeita a dar entrevistas, mas concedeu uma ao Ge para tratar de momentos importantes na carreira, além de projetos para Haaland e Balotelli, por exemplo.

Pimenta tem mais de 20 anos de experiência no futebol e agencia outros talentos, como Paul Pogba, de quem recebeu o prêmio de melhor agente do mercado do futebol, oferecido por um jornal italiano. Ela revelou contatos do Flamengo a Balotelli.

“O pessoal do Flamengo esteve no meu escritório. A gente chegou a se encontrar em Mônaco, a gente se reuniu, a gente teve muitas conversas, mas não era o momento para as duas partes. Essas coisas acontecem. Mas em vez da gente falar de como é que foi, eu lanço um desafio para dizer: vamos ver como é que vai ser? Por que não levar ele agora? Uma das coisas que eu adoraria ver na vida era o Mário (Balotelli) jogando Flamengo", contou.

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Ela, inclusive, acredita que ele se adaptará bem ao Brasil.

“O Mário tem a cara do Brasil. O Mário é a cara do Brasil. Ele é divertido, ele é inteligente, ele sabe o que ele faz. Ele é no bom sentido, no bom sentido, aquele bom malandro. Ele é ótimo. Acho que o Mário, no Brasil, ia fazer a torcida realmente de passar super momentos. Eu acredito demais nisso."

Haaland valerá 1 bilhão?

“Quando eu comecei há 20 anos, jamais chegaria nos números de patrocínio que a gente está discutindo hoje para o Haaland. A gente vai anunciar, muito proximamente, o novo patrocinador do Haaland e é o maior contrato de patrocínio esportivo da história do futebol! Mas eu tenho certeza que daqui três anos quando eu olhar para esse contrato eu vou falar: “Mas que contrato horroroso", né? Então a perspectiva de [que ele valha] um 1 bilhão, ela vem disso, do crescimento desse esporte que é muito grande no crescimento dos números. A multiplicação é uma bola de neve. Eu realmente acho que a gente vai chegar nesses valores (1 bilhão) para jogador", disse ela ao portal.

Como tudo começou?

“Sou advogada, dei aula muito tempo em São Paulo, em Guarulhos, adorava dar aula, ainda gosto. Mas em 1998 quando a Lei Pelé saiu e foi uma revolução no cenário brasileiro de futebol, porque acabou com o passe, veio aquela grande expectativa dos investidores internacionais – a Hicks Music, a Parmalat – de mudança no cenário nacional de investimento no futebol. E aquela época Cesar Sampaio e Rivaldo criaram uma empresa chamada CSR. A frente dessa empresa estava o Carlito, que era um amigo deles que tocava o dia a dia da empresa. Ele estava procurando alguém para conhecer melhor a Lei Pelé e, inclusive, eles estavam criando um clube, o Guaratinguetá. E um amigo meu de infância que já estava na área do futebol, é advogado também e que, inclusive, hoje é o meu companheiro, me chamou pra fazer junto com ele esse projeto no futebol. Então eu entrei e comecei a conhecer as pessoas com as quais eu vim a trabalhar pelos próximos vinte anos, entre eles o Mino Raiola", revelou.