No ano passado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) celebrou um marco financeiro, alcançando um faturamento recorde de R$ 1,172 bilhão.
Essa cifra impressionante coloca a entidade como uma das mais rentáveis do país, superando em receita a maioria dos clubes brasileiros, com exceção do Flamengo. Os principais impulsionadores desse faturamento foram os direitos de transmissão e os patrocínios associados à Seleção Brasileira.
Receita da Seleção Brasileira
- O faturamento da CBF no último ano passa pelos direitos de transmissão e comerciais, que lideram com R$ 538,2 milhões, seguidos pelos patrocínios, que somam R$ 527,9 milhões.
- Outras fontes de receita incluíram bilheteria e premiações (R$ 45,8 milhões), registros e transferências (R$ 31,2 milhões), legado (R$ 18,5 milhões), CBF Academy (R$ 9,2 milhões) e Programa de Desenvolvimento (R$ 1,1 milhão).
- No entanto, para onde vai todo esse dinheiro recebido pela Seleção Brasileira?
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Para onde vai o dinheiro?
A maioria, cerca de R$ 527,4 milhões, é direcionada para o “fomento do futebol nos Estados". Embora pareça que esses recursos são investidos em infraestrutura futebolística local, na realidade, eles são repassados para as federações estaduais de futebol.
Esses investimentos também abrangem a operação de diversas competições, incluindo as Séries D, C e B do Brasileirão, as copas regionais, como a Copa do Nordeste e a Copa Verde, e o Brasileirão feminino.
Outra parcela significativa é destinada às seleções masculina, feminina e de base. Os gastos com comissão técnica, delegações, logística de viagem, alimentação e hospedagem durante competições e amistosos totalizaram mais de R$ 170 milhões em 2023, incluindo os custos de manutenção da Granja Comary.
Além disso, a CBF também teve despesas consideráveis relacionadas à sua própria estrutura e operação. No último ano, foram destinados R$ 162 milhões para funcionários, serviços terceirizados, consultorias, auditorias e outras despesas administrativas.
Lucros do último ano
Apesar desses gastos substanciais, a CBF continua a registrar lucros consistentes. Ao final da última temporada, a entidade acumulou um montante de R$ 1,04 bilhão em caixa ou equivalentes de caixa, representando os saldos de depósitos bancários e investimentos financeiros de curto prazo.
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