A zagueira Laura, 20 anos, é a atleta mais jovem da Seleção Brasileira. A jogadora foi titular na estreia do Brasil contra o Panamá e comemorou a vitória de 4 a 0. Logo após o triunfo, o Kansas City Current, dos Estados Unidos, anunciou Laura como reforço. Nessa trajetória, além de orgulho pelo próprio talento, a atleta deve exaltar a boa relação com a família.
Entenda
- O amor pelo futebol e o incentivo em casa foram decisivos para Lauren chegar à seleção Canarinho.
- A atleta começou a jogar no Centro Olímpico, em São Paulo.
- Na época, Elymar Costa, pai da zagueira, percorria 200 km entre a cidade de Votorantim e a capital paulista para os treinos.
- O trajeto era realizado de moto, diariamente, em uma romaria que durou cinco anos.
- Trabalhando como socorrista no horário noturno, seu Elymar aproveitava o tempo para dormir na arquibancada do Centro Olímpico, enquanto Lauren treinava.
- O esforço valeu a pena, pois a filha foi jogar no São Paulo e, logo após, acertar contrato com Madrid CFF.
Time Ultra na Copa: a visão de Lauren pra começar a jogada do primeiro gol do Brasil
Provavelmente você já viu várias vezes como acabou a jogada do primeiro gol do Brasil, mas você notou como ela começou?
🧵 pic.twitter.com/yGp8KGZxHd— Ultra Football (@ultraftball) July 25, 2023
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CONFIANÇA PRO PRÓXIMO JOGO! 🇫🇷👀
"Todo jogo de Copa é muito difícil. É Copa! A gente tá vendo os resultados das outras equipes, o quanto os placares estão apertados, mas essa estreia trouxe confiança pro grupo", ressaltou Lauren. pic.twitter.com/IPO5IK2JUb
— Dibradoras (@dibradoras) July 26, 2023
Sem dinheiro
Focado no sonho de ver a filha participar de uma Copa do Mundo, Elymar Costa, conhecido como Lekão, não pensou duas vezes. Vendeu o único carro da família e viajou para a Austrália. Os recursos pagaram as passagens, não foram suficientes para cobrir despesas com a hospedagem. Desde que chegou, o pai de Lauren dorme em albergues ou na casa de um desconhecido, quando recebe convite.
O sonho da filha, que começou a se tornar realidade aos 11 anos, foi incentivado por Elymar. Para ele, a recompensa de todo o esforço, além da convocação, foi a supresa de ver Lauren como titular, após Kathellen sofrer uma lesão.
“Foi uma emoção muito grande. Ela me contou já na véspera. Se ela não tivesse contado, eu até teria dormido tranquilo. Mas não dormi. Na hora, vendo ela perfilada para a execução do hino, me emocionei. Lembrei de tudo que fizemos para que esse sonho fosse possível”, concluiu.
As informações são do repórter Rodrigo Oliveira, correspondente do grupo ZGH, direto de Brisbane, na Austrália.