Apesar das brigas recentes entre torcidas organizadas no último jogo entre Flamengo e Vasco, que resultaram em uma morte, o Rio de Janeiro descartou a implementação do modelo de torcida única, que já é utilizado em outros estados.
Tanto os quatro grandes clubes carioca, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) e o próprio Governo Estadual se opõem a essa medida.
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Recentemente, o promotor do Ministério Público, Rodrigo Terra, cogitou a possibilidade de adotar a torcida única como uma medida excepcional necessária para diminuir a violência nos estádios. No entanto, essa proposta não ganhou apoio durante a reunião realizada no Palácio Guanabara, no último dia 10, para discutir a segurança nas semifinais do Campeonato Carioca.
Ministério Público avalia a possibilidade de torcida única nos clássicos a partir das semifinais do Campeonato Carioca.
"Está surgindo no horizonte como uma medida excepcional necessária. Assim como outros estados que adotaram essa medida extrema e alcançaram medidas boas com… https://t.co/w4KbK73Vch pic.twitter.com/j6cDFYyPnT
— NewsColina (@newscolina) March 8, 2023
Punições mais rígidas
Em vez de implementar torcida única nos clássicos cariocas, as autoridades decidiram apostar em punições mais rigorosas como uma forma de combater a violência. O governador Cláudio Castro anunciou que quem for preso em briga de torcida será enquadrado como “organização criminosa” e algumas torcidas organizadas foram banidas dos estádios por tempo indeterminado. Raça Rubro-Negra, Torcida Jovem do Flamengo, Força Jovem do Vasco, Young Flu e Fúria Jovem do Botafogo estão proibidas de frequentar qualquer estádio em território nacional.
Claudio Castro, Governador do Rio, agora pouco
"Torcidas organizadas estão banidas para sempre dos estádios de futebol do Rio. Raça Rubro-Negra, Jovem Fla, Força Jovem, YOUNG FLU e Fúria Jovem estão proibidas de frequentar qualquer jogo"
Vai haver torcida mista nas semifinais pic.twitter.com/qnVo7H8eJv
— Christian Baeta (@christianbaeta) March 10, 2023
Além disso, Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco, FERJ e Governo Estadual concordam que os problemas de violência ocorrem nos bairros adjacentes aos estádios e não dentro deles, tornando a medida de torcida única ineficaz para combater o problema.
