Torcedor processa Julio Casares, presidente do São Paulo; entenda o motivo

Mandatário do São Paulo diz estar ciente do processo, mas reforça que ainda não irá se pronunciar sobre o assunto
2022-10-21 17:51:04

O torcedor do São Paulo Ricardo Pereira Fernandes, que foi acusado de cometer um suposto ato racista contra os torcedores do Fluminense em jogo do primeiro turno do Brasileirão, no Morumbi, entrou na última terça (18) com uma ação na Justiça contra Júlio Casares.

Além do presidente, a empresa Ídolos Eventos Esportivos, que administra o Camarote dos Ídolos no Morumbi, também foi processada pelo torcedor. Leonardo Rizzo, que é o CEO da holding à qual possui um vínculo com a empresa Camarote dos Ídolos, disse: “Não estou sabendo de nada. Não lembro de nenhuma postagem. Loucura.”

No processo, Fernandes pede que cada parte seja condenada a pagar uma indenização por dano moral, em valores que podem chegar até R$ 400 mil.

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O torcedor nega desde o início a sua acusação no caso, e diz que teve a sua imagem prejudicada em função do episódio, onde o vídeo circulou nas redes sociais e até ofensas e ameaças ele recebeu.
Fernandes responsabiliza uma postagem sobre o ocorrido que teria sido feita pelo perfil da empresa que administra o camarote do estádio em sua conta oficial no Instagram.

Ele ainda afirma que o ‘post’ teria sido compartilhado na conta oficial do presidente do São Paulo, o que contempla a sua alegação de danos de imagem. Na ação movida na Justiça, os advogados de Ricardo afirmam:

“Como de costume, durante a partida de futebol as duas torcidas começaram a rivalizar uma com a outra, todavia as brincadeiras eram sadias. Na hora do gol de virada do São Paulo, o autor debochou dos torcedores do Fluminense, da torcida organizada Young Flu, dizendo que aquele iria explodir por tomar tanta “bomba” (anabolizante), momento em que o autor imitou o personagem em quadrinhos ‘Incrível Hulk’.”

 

O presidente do São Paulo está ciente do processo que está sendo movida na Justiça, mas no entanto, o mandatário do SPFC decidiu não se pronunciar sobre o assunto.