Textor detona clube associativo do Botafogo; Entenda o problema

Empresário norte-americano se revoltou com atitude tomada pelos conselheiros
2023-06-15 16:14:15

O Botafogo, na parte administrativa, vive uma “Guerra Fria" ou, como o próprio John Textor – dono de 90% da SAF do Alvinegro – falou, um princípio de uma “Terceira Guerra Mundial". Em entrevista ao portal “ge.globo", o mandatário foi duro ao falar sobre os conselheiros do clube que recomendaram a reprovação das contas do balanço de 2022.

ENTENDA

  • O Conselho Fiscal recomendou, por 7 votos contra 2, a reprovação das contas do Botafogo de 2022;
  • A alegação do órgão foi a falta de transparência com a SAF;
  • A decisão pela aprovação ou não das contas do Glorioso será feita pelo Conselho Deliberativo;
  • O Conselho Fiscal é um órgão auxiliar do Conselho Deliberativo do clube.

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VEJA O QUE DISSE JOHN TEXTOR

“O motivo que estou divulgando isso [projeto do Centro de Treinamento] agora porque esse é o tipo de coisa incrível que Durcésio está nos ajudando a fazer. E esses covardes sem rosto querem criar uma Terceira Guerra Mundial entre o clube e a SAF. Eles vão matar coisas como essa, entende? Somos amigos do clube associativo e ninguém me pediu para fazer isso", iniciou o empresário norte-americano.

“Eu me preocupo com o Remo. Eu estou comprando novos barcos para o setor de regatas. Esses caras não dão nenhum dinheiro, certo? Eu estou investindo US$ 20 mil (R$ 96,2 mil na cotação atual) em barcos de remo para que esse rapaz Lucas [Verthein], que é um remador incrível, tenha um barco top e possa ir ganhar nas Olimpíadas", complementou.

“Quando eu vou ao basquete e vejo meninos de 15 anos treinando com bolas de basquete de m****. Bolas custam US$ 20. Eles não têm dinheiro sequer para comprar bolas e, ainda assim, querem aparecer e dizer que eu sou ruim para o clube, quando o que estou fazendo é gastar meu tempo fazendo essas coisas", explicou.

“Eles quebraram o acordo de confidencialidade que nós temos com o clube ao mandar cópias de acordos para a imprensa. Os motivos deles precisam ser questionados quando eles violam contratos. Essas pessoas são covardes sem rosto e nome", reclamou.