Seleção já teve técnicos “interinos” cedidos por clubes; relembre

A escolha por Diniz não afetará o Fluminense em nenhuma partida
2023-07-04 18:39:31

O técnico do Fluminense, Fernando Diniz, será o treinador interino da seleção brasileira masculina, enquanto o futuro próximo técnico do selecionado, que deverá ser Carlo Ancelotti, não assume o posto.

Entenda

  • Diniz não deixará seu trabalho nas Laranjeiras, onde tem contrato até o final de 2024;
  • Basicamente, em dias de Data Fifa, ele afasta-se do Tricolor e parte para a seleção, sem lesar o Flu em nenhum confronto;
  • Diniz, o que já é certo, trabalhará em seis jogos pelo time brasileiro – quatro jogos das Eliminatórias para a Copa, neste ano, e dois amistosos, em 2024 – a dúvida parte quanto à Copa América no ano vindouro.

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Esta não será a primeira vez que técnicos de clubes são “emprestados” para o escrete nacional.

Relembre abaixo outros casos no passado:

  • Filpo Nuñez (1965)

O argentino, que treinava o Palmeiras na ocasião, treinou a Amarelinha em um amistoso contra o Uruguai, substituindo, provisoriamente, o então técnico Vicente Feola;

  • Zagallo (1967 e 68)

Então treinador do Botafogo, o “Velho Lobo” comandou o Brasil em amistosos contra o Chile, em 1967, e outro contra a Argentina, em 1968. O titular do posto era Aymoré Moreira;

  • Yustrich (1968)

Nas Minas Gerais, o time do Atlético-MG, então dirigido por Yustrich, representou o selecionado em uma partida amistosa contra a Iugoslávia, vencida por 3 a 2, de virada.

O treinador principal era Aymoré Moreira.

  • Vanderlei Luxemburgo (1998)

Vamos para o caso mais recente de técnico que atuou em clube e país. Trata-se do atual técnico do Timão, Vanderlei Luxemburgo.

Depois da saída de Zagallo do comando do time brasileiro, depois da Copa da França, Luxa foi contratado pela CBF, com a condição de permanecer no Corinthians, já que estava desde janeiro daquele ano no comando. E isso foi acatado por Ricardo Teixeira, então presidente da Confederação.

Ao final de 98, o Alvinegro seria campeão nacional, batendo o Cruzeiro na final do Brasileirão. A partir de 1999, Vanderlei ficou ligado somente à CBF.