O São Paulo se reuniu com a CBF para mais uma capítulo da polêmica arbitragem no clássico do último domingo (5), contra o Palmeiras.
O Tricolor reclamou um pênalti em Tapia, mas o árbitro, Ramon Abatti Abel, e o VAR, Ilbert Estevam da Silva, não decidiram pela marcação.
Reunião na CBF
- São Paulo se reuniu com membros da CBF, como Rodrigo Cintra e Péricles Bassols;
- Rui Costa, diretor de futebol do clube, ouviu os áudios do VAR que levaram Ramon Abatti Abel a não marcar o pênalti em Tapia;
- O árbitro não chamou o VAR para consulta e por isso, os áudios não podem ser divulgados ao público.
Polêmica continua
Em reunião na sede da CBF, Rui Costa esteve ao lado de Rodrigo Cintra e Péricles Bassols, nomes fortes da arbitragem brasileira. Ao dirigente paulista, o áudio do VAR das decisões de Ramon Abatti Abel foram mostrados.
O árbitro não chamou o VAR para consulta, tanto no lance de possível pênalti em Tapia, quanto na possível expulsão contra Andreas Pereira e por isso, os áudios não podem ser divulgados ao público.
Esta é uma regra da CBF e não da FIFA. A Federação brasileira escolheu não divulgar as conversas quando os lances não forem para o auxílio de vídeo. Em nota, a explicação do motivo da escolha:
“A CBF esclarece que, conforme o protocolo de transparência da arbitragem, somente as chamadas com revisão protocolar (on-field review ou revisão formal) têm seus áudios e vídeos publicados no site. No clássico citado, não houve chamada protocolar no lance mencionado, e sim checagem silenciosa, motivo pelo qual o material não é disponibilizado no portal.
A CBF é, hoje, a única associação nacional que divulga integralmente todas as chamadas com revisão protocolar de todos os jogos. As checagens silenciosas (que podem chegar a 20–30 por partida) são analisadas nos Fóruns Permanentes das Séries A e B, realizados às segundas-feiras, às 16h, e podem ser exibidas e debatidas com os clubes, com vídeos, imagens e explicações técnicas, mediante solicitação. Durante a reunião desta segunda-feira (6), esta gravação foi apresentada a Rui Costa, representante do São Paulo no fórum.
Não há previsão de “quebra de protocolo” para divulgação pública, caso a caso, de checagens silenciosas. Qualquer alteração nesse procedimento teria de ser uniforme e isonômica para todos os clubes e operacionalmente viável. Reiteramos que não há nada oculto: os clubes têm acesso aos materiais e aos esclarecimentos técnicos nos canais previstos.
A CBF porém, consultará a FIFA sobre a possibilidade da divulgação de registros de checagens de lances não protocolares. Caso seja aprovado, a divulgação de registros de equívocos que possam conduzir a arbitragem a algum tipo de condicionamento a treinamentos ou avaliações se tornará praxe”.
São Paulo irritado com arbitragem do Choque-Rei
O São Paulo perdeu para o Palmeiras por 3 a 2 no domingo (5), no Morumbis, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, o tricolor saiu de campo transtornado com a arbitragem de Ramon Abatti Abel e a súmula do clássico registrou ofensas da diretoria são paulina.
Após o apito final, Carlos Belmonte e Rui Costa abordaram a equipe de arbitragem na porta do vestiário para cobrar atitudes de Abatti Abel durante a partida, como um possível pênalti de Alan sobre Tapia e expulsão de Andreas Pereira em falta sobre Marcos Antônio.