Abel Ferreira não se notabilizou no futebol brasileiro apenas por sua capacidade como treinador, levando o Palmeiras a ganhar em média ao menos dois títulos importantes por ano desde que ao clube, em novembro de 2019. Fora de campo, o treinador é bem enérgico e se desentende constantemente com a arbitragem.
VEJA TAMBÉM:
++ São Paulo ganha concorrência do Coritiba na busca por atacante
++ Entenda o porquê de mulheres e crianças serem a maioria nas torcidas de Athletico e Coritiba
++ Coritiba vence a quarta partida seguida e segue 100% no Campeonato Paranaense
Aproveite e siga o Sambafoot no Facebook, no Instagram e no Twitter
Se por um lado torcedores rivais o chamam de chorão, resmungão e mal educado, os palmeirenses até gostam da forma visceral com que o técnico vive cada partida, fazendo de tudo para vencer, mesmo que tal conduta resulte em advertências por parte da arbitragem, deixando-o fora de alguns jogos.
Porém, mais ao sul do país, um compatriota de Abel tem mostrado que não é exclusividade do comandante do Verdão o perfil mais intenso, ou agressivo. António Oliveira chegou ao Coritiba nesta temporada e tem impressionado com sua verve à beira do campo.
O Coxa venceu todos os quatro jogos da temporada sob o comanda de Oliveira, estando com 100% de aproveitamento na competição. Mas já neste fim de semana cumprirá suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Ou seja, levou cartão em quase todos os jogos do estadual do Paraná.
Sobre as punições recorrentes neste começo de ano, o técnico do Coxa não aliviou para a arbitragem da competição. “Os árbitros são demasiado corporativistas. Não vou bater na mesma tecla. Eles (árbitros) fazem o trabalho deles, o melhor que eles sabem, infelizmente não sabem muito. Eles erram, nós também erramos. Mas já disse mais de uma vez: a partir do momento que se parte para a ameaça, fica mais desafiante para todos”, desabafou o treinador na última partida da equipe, quando levou cartão amarelo.
