Sai ano e entra ano e a arbitragem brasileira sempre é muito questionada. Em 2023, não foi diferente, muitos clubes, treinadores e dirigentes reclamaram das decisões de árbitros de campo e do VAR.
Arbitragem brasileira
- A arbitragem brasileira foi muito questionada em 2023
- Ex-árbitros avaliaram a temporada
- E escolheram os melhores e piores de 2023
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O portal UOL Esporte trouxe as avaliações de ex-árbitros na temporada de 2023, que passou por grandes turbulências.
Mesmo com o VAR, as polêmicas aconteceram e lances duvidosos repercutiram nas redes sociais com reclamações de torcedores.
É A PIOR ARBITRAGEM DO FUTEBOL BRASILEIRO EM 2023.
— Cleito Jr. (@cjuniorfla) July 16, 2023
Segundo os analistas do UOL Esporte, os ex-árbitros que avaliaram a temporada de 2023 apontaram alguns problemas.
Pontos analisados
Mais fraco
A média dos especialistas foi bem baixa, cerca de 5,4, e o ponto mais fraco foi o critério utilizado pelos árbitros e as análises do VAR.
Mais forte
Uma qualidade que os entrevistas apontaram foi o condicionamento. A questão física foi uma das poucas qualidades que os ex-árbitros conseguiram apontar.
🇧🇷 Wilton Pereira Sampaio é um dos finalistas do Prêmio de Melhor Ábitro do Mundo de 2023, segundo a IFFHS.
Torcedor gremista, você concorda?
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— Canal Monumental | Grêmio 🇪🇪 (@canalmonumental) December 12, 2023
Quem foi o melhor e pior árbitro
O mais escolhido pela maioria como o melhor árbitro foi Raphael Claus, que da FIFA e até foi participar da Copa do Mundo de 2022.
Outros árbitros também foram lembrados como Bráulio da Silva Machado, já Wagner Magalhães e Anderson Daronco ganharam comentários sobre o péssimo desempenho em 2023.
Erro mais grotesco da arbitragem na temporada 2023
No duelo entre Corinthians x Grêmio, que terminou empatado em 4 a 4 na Neo Química Arena, em São Paulo, houve uma análise errada de não pênalti.
Foto: Reprodução Twitter
No confronto, o atacante do Corinthians, Yuri Alberto, cortou um cruzamento do Grêmio com o braço dentro da área, e Wilton Pereira Sampaio não marcou o pênalti.
E o erro seguiu com o VAR, comandado na época por Emerson Ferreira de Almeida Ferreira, que não chamou o seu colega de profissão para análise no vídeo.
O que precisa melhorar?
Alfredo Loebeling: “Gostaria de ver um presidente de comissão de arbitragem novo que tenha peito de enfrentar a CBF em relação ao que é determinado no VAR no Brasil. Algumas melhorias: não entrar em lances interpretativos, não entrar em bate-boca discutindo lances e não tentar convencer o árbitro de campo.”
Manoel Serapião: “É necessário traçar, de fato, algumas diretrizes. Além disso, acolher e orientar ao invés de punir os árbitros, tratando igualmente todos, desde os clubes até os juízes.”
Emidio Marques: “Precisamos começar de novo e formar instrutores — que formarão árbitros. A consequência seria a utilização de critérios uniformes para que tenhamos uma unidade de tratamento na aplicação das regras. Há urgência para tirar a arbitragem da vitrine, já que ela está exposta. Quem tem que aparecer no futebol são os jogadores, treinadores e até dirigentes, mas não os árbitros. Faltou comando, sensibilidade e bom senso.”
Ulisses Tavares: “A arbitragem precisa parar de se esconder atrás do VAR e ter postura diferente da mostrada durante o ano. Alguns deles se acham os donos do mundo. É necessário ser coerente. Neste ano, o que era falta para um, não era para o outro.”
