Nesta quinta-feira (1º), o Conselho Deliberativo do Santos irá votar a possibilidade de o Peixe mandar algumas partidas no Estádio do Canindé em 2023, a fim de privilegiar o santista que mora em São Paulo. O lugar utilizado para este fim anteriormente era o Pacaembu, que está em reforma desde 2020 e não deve mais receber partidas com tanta frequência.
Em entrevista ao jornalista Wanderley Corrêa na última quarta-feira (30), o presidente do Santos, Andrés Rueda, falou sobre a possibilidade de utilizar o Canindé a partir de 2023. O estádio, que pertence à Associação Portuguesa de Desportos, está em reforma desde 25 de novembro.
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Veja o que disse o presidente Andrés Rueda
“Conversamos com a Federação, mostramos (Santos e Portuguesa) o projeto, eles fizeram um estudo de um valor que seria necessário e se prontificaram a bancar a reforma no estádio. Ontem (terça-feira) já começou. O Santos se obriga a jogar pelo menos uma vez por mês no Canindé. Demos o nome de Vila Canindé. Quando o Santos for jogar, eu uso 15% da renda e pago aluguel pelo estádio. É apenas com isso que o Santos arca?”, declarou Rueda.
O Santos deverá jogar pelo menos uma partida por mês no Canindé, destinando 15% da bilheteria à Portuguesa, proprietária do estádio. Até o meio de dezembro, a casa da Lusa deverá receber a troca do gramado nas áreas dos goleiros e uma reforma estrutural das cadeiras numeradas, além de reforma no gramado como um todo, na iluminação e no vestiário da arbitragem.
Em 2023, a Vila Belmiro, estádio onde o Santos manda os seus jogos, deverá passar por uma reforma. O Urbano Caldeira comportará 30 mil pessoas, e as obras custarão R$ 400 milhões, todas custeadas pela WTorre, mesma empreiteira que construiu o Allianz Parque, casa do Palmeiras.
