Presidente da CBF afastado por denúncias de assédio

Como relatado no Sambafoot, as tensões na casa do futebol nacional estão fervilhando no mês de junho.
2021-06-08 12:15:02

O clima na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vai de mal a pior! Após a Copa América ser anunciada com a sede no país tupiniquim, dos jogadores fazerem boicote para atuar na Seleção Brasileira, o presidente da instituição foi afastado por denúncia de assédio sexual.

A situação põe um ponto de interrogação na reputação da CBF em um período em que já existe um certo abismo de identificação entre a população e a equipe que representa seu país.

De acordo com o GE, os conteúdos da mensagem mostram Caboclo se insinuando para uma funcionária. A mesma foi à sala do comandante no segundo andar do prédio da entidade. O dirigente então sugeriu que ela tirasse a máscara e insistiu para que ela aceitasse uma taça de vinho.

Desconfortável com a situação, ela sacou o celular e enviou mensagens para dois diretores da CBF. Era um pedido de ajuda. Um deles já havia deixado o prédio – e até perguntou se era o caso de voltar – mas o outro foi em seu socorro e inventou um pretexto para entrar na sala. A funcionária então aproveitou para deixar o ambiente.

Segundo ela, o chefe insistiu e ela resolveu gravar a conversa que deu um impulso para as denúncias ao Comitê de Ética. A importunação era algo frequente. O presidente da entidade com frequência a insultava e a humilhava na frente de outros diretores – todos homens.

Copa América, CBF e patrocinadores em divergência

Em meio toda essa tensão, a rejeita de Tite em atuar na CBF por conta dos casos que Covid-19 que assolam o país, e por contar com o apoio dos maiores nomes do país não caiu bem no Planalto em Brasília. A imprensa local fala que o presidente Jair Bolsonaro estava liderando um movimento para a demissão de Tite.

 

No entanto, os patrocinadores da Seleção como MasterCard, Itaú, Ambev e Gol estão preparando um documento pedindo a proteção do papel de Tite como treinador. Eles entendem que uma mudança de gestão pode afetar as chances do Brasil ganhar a próxima Copa do Mundo.