O Ministério Público de Estado de Goiás deflagrou nesta terça-feira (14) a operação Penalidade Máxima, que buscará por provas de que uma associação criminosa manipulou resultados de partidas da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. As investigações indicam que o grupo pagava para atletas ajudarem na obtenção de um resultado específico por meio de ações dentro de campo, como cometer pênaltis nos adversários ainda no primeiro tempo dos jogos.
Os jogadores, por sua vez, recebiam parte do lucro obtido, caso o resultado fosse obtido. A polícia estima que cada suspeito tenha recebido cerca de R$ 150 mil por aposta. De acordo com as investigações, os criminosos atuaram, de forma concreta, em no mínimo três partidas da segunda divisão do Brasileirão do ano passado. Os valores envolvidos no esquema podem ser superiores a R$ 600 mil.
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Mandados
A operação Penalidade Máxima foi deflagrada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) e do Grupo de Atuação Especial em Grandes Eventos do Futebol (GFUT). Os mandados serão cumpridos nas cidades de Goiânia, São João del-Rei, Cuiabá, São Paulo, São Bernardo do Campo e Porciúncula.
Além disso, também deram apoio à operação as Polícias Militar, Civil e Penal de Goiás, e os Gaecos dos Estados de Minas Gerais e Mato Grosso, o Cyber Gaeco do Estado de São Paulo e o Centro de Inteligência do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
