Palmeiras pede inquérito para investigar ataque à Academia de Futebol

Clube cita crimes de dano patrimonial, periclitação da vida e possível incêndio após ataque ocorrido no domingo (10)

5min de Leituratimer 1

Segundo informações divulgadas pelo portal Globo Esporte, o Palmeiras protocolou, nesta segunda-feira (11), uma petição à Polícia Civil solicitando a instauração de inquérito para investigar o ataque sofrido pela Academia de Futebol, na madrugada de domingo (10).

O clube aponta possíveis crimes de dano patrimonial, periclitação da vida e incêndio.

Ataque à Academia de Futebol do Palmeiras

  • Palmeiras protocolou petição para instauração de inquérito sobre o ataque à Academia de Futebol;
  • Crimes investigados: dano patrimonial, periclitação da vida e possível incêndio;
  • Presidente Leila Pereira chamou os autores de “bandidos" e pediu punições severas;
  • Ataque foi registrado por câmeras, com cinco autores e um sexto que filmava;
  • Segurança precisou fugir após explosões;
  • Houve princípio de incêndio no local;
  • O caso ocorre após eliminação para o Corinthians e protestos da torcida.

Palmeiras acionou a Polícia Civil pelo ataque à Academia de Futebol

Segundo o advogado criminalista Euro Maciel Filho, a decisão de entrar com a petição busca reunir e entregar à polícia um material mais completo para agilizar o processo investigativo.

“Foram levantadas mais mídias, gravações do próprio Palmeiras, um relatório do segurança, então (fizemos a petição) para reunir isso tudo em um único documento, e entregar mais organizado, mais detalhado, ao delegado de polícia, para facilitar a investigação", explicou.

Leila Pereira cobra punições severas

A presidente Leila Pereira soube do ataque na manhã de domingo (10), informada pelo diretor de futebol Anderson Barros, e reagiu com indignação e ressaltou que atletas e funcionários estavam concentrados no momento do ataque, o que aumentou o risco para a integridade física de todos.

“Fiquei estarrecida. Estavam todos os atletas concentrados, profissionais que trabalham no clube, porque antes dos jogos alguns dormem no CT. Isso não são torcedores, são bandidos", declarou.

Leila ainda cobrou que os responsáveis pelo ataque à Academia de Futebol sejam punidos.

"Para combatermos esse tipo de vandalismo, esse tipo de bandidagem, é com punições severas e tirar essas pessoas do convívio da sociedade. Só assim vamos poder dizer que o futebol é um ambiente familiar, não com esse bando de marginal solto por aí."

Detalhes do ataque e crimes investigados

O Palmeiras informou que havia um segurança na guarita durante a ação criminosa. O funcionário precisou correr para escapar de artefatos explosivos, e um toldo no local chegou a pegar fogo.

As câmeras de segurança registraram ao menos cinco pessoas encapuzadas ou de capacete arremessando explosivos contra o portão. Um sexto envolvido filmou toda a ação.

Apesar da dificuldade de identificação, o advogado do clube confia na apuração:

“O problema é que todos estavam encapuzados ou até com capacete de moto, então a identificação é difícil, mas a polícia tem os seus meios para investigar, o veículo no qual estavam, a placa do veículo, então acreditamos que a partir de um trabalho investigativo, que a polícia vá desenvolver daqui para frente, será possível identificar esses agentes e puni-los de acordo com a lei", completou Euro Filho.

Reações no elenco

O técnico Abel Ferreira, questionado sobre o episódio antes do jogo contra o Ceará, limitou-se a dizer:

“Lamento, é tudo que tenho a dizer."

Já o atacante Flaco López revelou que foi acordado pelo barulho das explosões e classificou o ato como “falta de respeito".

O ataque ocorreu em meio a uma onda de protestos contra o clube desde terça-feira (5) da semana passada, intensificada após a eliminação para o Corinthians na Copa do Brasil na última quarta-feira (6).

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Tatiana_Oliveira_Sambafoot
Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, com pós-graduação em Jornalismo Digital. Atua no jornalismo esportivo desde 2022. Iniciou a carreira cobrindo...
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