Moraes aciona a Justiça contra o Santos por danos morais e materiais

Atleta pede R$ 95 mil ao clube, sob alegação de não ter conseguido o empréstimo para comprar um apartamento
2022-11-01 18:28:16

 

Moraes, lateral-esquerdo do Santos, acionou a Justiça para cobrar danos morais e materiais causados pelo clube. O jogador alega que não conseguiu comprar um apartamento por ter seu nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Segundo Moraes, a situação veio à tona quando teve um empréstimo bancário negado. 

O atleta acusa o time paulista pela não quitação de exames médicos, realizados há seis meses, no Hospital Sírio Libanês. Por esse motivo, o nome do jogador foi parar na lista de devedores do Serasa. Além de constrangimento pelo negócio frustrado, Moraes diz que precisou conviver com ligações insistentes do setor de cobrança do Sírio. 

Atualmente jogando no Juventude, Moraes justifica que a dívida é injusta e não é responsabilidade sua. Por se tratarem de exames de saúde exigidos na contratação pelo Peixe, os custos seriam do clube e não do profissional. Por essas razões, Moraes aciona a Justiça. 

Moraes pede R$ 70 mil por danos morais e mais R$ 25 mil por danos materiais, sob alegação de não ter conseguido o empréstimo para comprar o imóvel.

 

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O que diz o Santos quando Moraes aciona a Justiça

O lateral tentou contato com o Santos e, apesar de reconhecer a dívida, o Alvinegro Praiano defende não poder pagá-la, pois o ano contábil já encerrou. A diretoria do clube contestou a ação de Moraes, encaminhando justificativa à Justiça. O Peixe afirma nunca ter recebido faturas do Sírio Libanês comprovando a prestação de serviço. Por isso, não efetuou nenhum pagamento. 

O clube ainda alega que depositou o valor em juízo, mesmo a nota fiscal não tendo citado seu nome. Para o Santos, tu não passou de um erro de procedimento. Outra justificativa do time é o fato de Moraes não apresentar provas do constrangimento sofrido ao não fechar o negócio do apartamento. 

O departamento jurídico do Peixe pediu que os valores solicitados pelo jogador sejam razoáveis e proporcionais, para não haver enriquecimento sem causa.