Mano Menezes, atual treinador do Internacional, já teve o prazer de dirigir a seleção brasileira. Contratado em 2010 para reformular a seleção após o fracasso na Copa do Mundo, o treinador não conseguiu cumprir o ciclo que terminaria em 2014 com a Copa do Brasil. Foi demitido em 2012. Em entrevista à ESPN, o atual técnico do colorado foi questionado sobre a escolha de Fernando Diniz para ser o novo comandante da seleção.
O que Mano Menezes falou?
- Mano Menezes disse achar arriscada a escolha da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de ter Fernando Diniz como técnico interino, dividindo trabalho com o Fluminense;
- “Eu acho isso muito arriscado, misturar as coisas, não definir as coisas, deixar elas muito abertas, (é) sempre um caminho muito perigoso no futebol. Ainda mais nesse alto nível que é a seleção brasileira. Não consigo entender o que eles estão pensando e como exatamente isso vai funcionar. Se a gente der uma olhadinha para trás, vai ver que lá no passado, a gente até fazia isso, o treinador estar no clube e participar das seleções”, disse Mano;
- O treinador relembrou que quando esteve à frente da seleção brasileira, atuou para acabar com a conciliação que havia nas categorias de base. Era comum os times de base terem técnicos que dirigiam clubes brasileiros;
- “Eu mesmo, quando fui técnico da seleção brasileira, acabei um pouco com isso, consegui a convencer o presidente a acabar um pouco com isso, porque os técnicos das categorias de base pertenciam aos clubes, e mostrei como isso era prejudicial para a tomada de decisão, como se misturava um pouco a questão ética, de você convocar um jogador do seu time ou até deixar de convocar um jogador do seu time, pode criar um problema para o técnico quando volta para o clube depois. Acho bem preocupante esse momento que a gente vive”, finalizou Mano sobre o assunto.
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Diniz rechaça conflito de interesses
Na entrevista coletiva de apresentação como novo treinador da seleção brasileira, Fernando Diniz rechaçou que haverá conflito de interesses enquanto estiver trabalhando na CBF e no Fluminense.
“A ética que eu tenho me fez suportar o sofrimento por muito tempo enquanto eu jogava, e me fez tornar o treinador que me tornei. Não fiz estágio com ninguém, passei de jogador para treinador muito por questão de ética. Agora, é uma chance da gente mostrar que o futebol não está acima da ética e acima da vida”, explicou.
Próximos jogos da seleção brasileira
- Bolívia (C) – 04/09 – eliminatórias da Copa-2026
- Peru (F) – 12/09 – eliminatórias da Copa-2026
- Venezuela (C) – 09/10 – eliminatórias da Copa-2026
